8 de dezembro de 2010

Raios de armas! chuvas de drogas!
Daidy Peterlevitz
Impressionante, muito impressionante, a atuação conjunta de nossas forças no Rio, há uns 12 dias já. Mais especificamente, nas chamadas “comunidades” do Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro..Vieram com tudo, bem armados, uniformizados, fortes, bem dispostos.Mas, tenho o direito de opinar, sou do contra e, assistindo a tudo, algumas dúvidas me vieram à cuca.
Se o objetivo primeiro era chegar ao Complexo do Alemão, por que aquele meio que avisado espalhafato, no meio do campo, sem um helicóptero blindado a vigiar aquela estrada de terra, que dava acesso ao Alemão e...por onde os traficantes fugiram? Você sabe, a televisão mostrou bastante, a estrada de terra, subindo e á esquerda. Sei lá! Eu só entendo de estratégia domestica, mas a fuga me pareceu bem facilitada...Outra dúvida é a seguinte: gosto de filmes de espionagem e, na hora do aperto, os bandidos acabam fugindo pelos tubos de ar, pelos de água e até pelos de esgoto. Essas saídas não foram vigiadas, eram apenas 40 delas. E, o gozado é que um morador contou a uma repórter que os traficantes exigiram dos funcionários das obras do PAC a construção de um túnel de evasão. O assunto não foi muito comentado, porque nem o Lula e nem a Dilma poderiam autorizar isso. Ou poderiam? Fato é que os traficantes tiveram 30 anos para se organizarem no crime, dominarem os morros e nunca sofreram, antes, como nessa mega-operação.. As incursões de antes, não passaram de “enxuga gelo” E pergunto, por que só agora?!Eu tenho duas respostas, me diga se concorda. As possantes empreiteiras (um poder paralelo), não poderiam perder a chance de fazer as grandes obras necessárias `à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos..Paz era preciso ter, ou nada de Copa e nem das Olimpíadas. A segunda resposta, os cineastas ma deram, contando, muito, com os filmes Tropa de Elite, 1 e 2. Ali a cruel realidade vem à tona, e mostra, sim, a cumplicidade política nisso tudo, ficou feio! Nestes longos 30 anos de sofrimento do drogado e da família dele...muitos, muitos políticos enriqueceram com o tráfico de drogas e de armas..
Olhe, querido leitor, as drogas e as armas não chegam com as chuvas, não! Temos uns 14 mil km de fronteira s secas, desde lá em cima, na Amazônia , com as Farc (um movimento “social” para o Lula), até lá no Sul, com o vizinho Paraguai, onde armas e drogas entram...livremente!
Bem, o meio de campo foi mexido, mas há as duas laterais sem flanco, ainda. O Estado brasileiro tem meios e condições de cuidar desses drogados ?! Ou eles terão que procurar novos fornecedores de drogas que, sem nenhuma dúvida, sem ação contínua e enérgica das autoridades competentes (até agora incompetentes) irão, novamente, se organizar, é ou não é? Mudando de assunto, é época de votar o Orçamento da União., muito dinheiro e existe, em Brasília, uma famigerada “comissão de orçamento”, sabidamente um balcão de negociatas, de troca, de compra e de vendas, uma vergonha nacional.. O dep.Vanderlei Macris, de Americana e região, não reeleito, sabe do que estou falando e lhe pediria, sério como é, que insistisse com o filho, Cauê, eleito, que lutasse para acabar com essa “comissão de Orçamento” e que brigasse para que a Câmara Federal aprove o Orçamento Impositivo, onde não haverá falcatruas, nem trocas vergonhosas. O mesmo pedido faço ao dr. Newton Lima, eleito de.Federal, por S.Carlos..Sou otimista, confio que todos farão a lição de casa. Meu abraço.
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.