30 de janeiro de 2010

Atenção para os Cursos do Espaço Oficina de Ervas e Horários de Yoga!!

  São os cursos programados para este ano:
    1) Cursos Cristais de OZ;
    2) Cursos de MANU;
    3) Horários de Yoga;
    4) Curso de AURA;
    5) Curso de FENG SHUI;
    6) Curso do ADEMAR;
    7) Curso FLORAIS de BACH;
    8) Curso de PROJETO de VIDA:
    9) Curso de REIKI Inês Telma.

 Para maiores informaçãoes:
    Fone fax (16) 2133 44 55
    Endereço: R.Otto Benz, 548
    Bairro: Nova Riberânia
    Cidade: Ribeirão Preto
    E-mail: farmacia@oficina de ervas.com.br
    Farmácia: www.oficinadeervas.com.br
    Produtos naturais: http://loja.oficinadeervas.com.br

Recebi essas informações da prezada Elza Harada. Na verdade, cada curso (de 1 a 9) estava num anexo e, infelizmente, não foi só fiz o que me foi possível.
Abraço da Daidy.

    
Como assim, “todos pela educação”?

Wilson Correia*

Desconfio que o dito “todos pela educação” seja algo que “chove no molhado” e não expressa bem aquilo de que precisaríamos para formarmos uma nação brasileira cidadã. Ora, nem bem saímos da perigosa fala “educação é tudo” e já nos vemos no roldão que responsabiliza os brasileiros pela escolarização, quando sabemos que oferecer condições de acesso e permanência nas instituições da educação formal é de responsabilidade do Estado e da sociedade, e não dos indivíduos isoladamente considerados.


Pois bem! Enquanto a frase midiática predileta era “educação é tudo”, alguns educadores de bom senso fizeram um esforço considerável para evidenciar o entendimento de que, se não houver justiça econômica, democracia política e ampla vivência cultural, a educação escolar pouco pode fazer por nosso país. De fato, se não tivermos um projeto de nação para o Brasil, um projeto que implique a inserção dos brasileiros nos processos de produção e apropriação de bens materiais, sociais e simbólicos, o que a educação formal poderá fazer por nós?


Note: a ideia de justiça econômica, democracia política e vivência cultural deve se aliar à tese de que o que nos desafia é a criação de condições dignas de vida e que façam jus ao conceito de cidadania. O termo “condições” é diferente da palavra “oportunidades”. Ele se refere a algo que tem a ver com a tríade de bens “materiais” (comida, bebida, remédio...), “sociais” (a pessoa tratada como portadora de poder) e “culturais” (escola, práticas culturais diversas, cinema, teatro...) como bens que constituem a base concreta para a vivência da cidadania.


Para além do pertencimento à cidade (“polis”, para os gregos; “civita”, para os romanos) e mais que a noção de “direitos e deveres”, a visão inovadora sobre a cidadania é a que alcança a concretude de cada pessoa, social e existencialmente situada, considerada como aquela de quem é esperado o protagonismo de sujeito social na vida particular, profissional e coletiva. É o chamamento à autoria da própria história, coletivamente inserida e socialmente significada, e, como tal, levada a cabo. A isso, sim, poderíamos chamar cidadania.


Nessa perspectiva, como foi feito com a ideia de que “educação é tudo”, novamente temos de somar esforços para mostrar que o dito “todos pela educação” não faz justiça aos brasileiros. Não faz justiça por quê? Porque, desde sempre, no Brasil, a sociedade, sobretudo a parte mais empobrecida dela, sempre pagou altas taxas e caros impostos, numa transferência ininterrupta de riqueza ao Estado, justamente para que esse ente honre o dever de garantir a educação escolar para todos. O povo tem produzido, mas não tem se apropriado. Essa é a verdade.


Tímidos avanços verificados na apropriação de bens materiais pela população brasileira nos últimos anos não tem se repetido no âmbito social e cultural. Então, desde sempre, todos os brasileiros (os pobres mais, economicamente falando) já estão trabalhando pela educação. Apenas o Estado é que tem dado mostras de não ser todo ele para a educação e isso pode ser conferido mediante a constatação da baixíssima transferência de recursos para o setor da educação escolar. Uma pena, pois, nesta frase falaciosa “todos pela educação”, uma vez mais o brasileiro é individualmente responsabilizado pela situação preocupante em que se encontra a educação formal em nosso país. Nessa perspectiva, o Estado não está precisando de um chacoalhão? Se sim, toma que tenhamos a coragem de faze-lo!


*Wilson Correia é filósofo, psicopedagogo e doutor em Educação pela Unicamp e professor de Filosofia da Educação na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, CFP Amargosa. É autor, entre outros, de ‘TCC não é um bicho-de-sete-cabeças’. Rio de Janeiro: Ciência Moderna: 2009. Endereço eletrônico: wilfc2002@yahoo.com.br.
Wilson Correia Publicado no Recanto das Letras em 24/01/2010 Código do texto: T2048216
Florais de Bach e a força do pensamento - parte 3


Hoje vou abordar as outras duas essências já comentadas.
IMPATIENS – Impatiens Grandulifera
Adequado para quadros de impaciência, irritabilidade, tensão mental extrema
Normalmente, as pessoas dotadas de muita agilidade mental ou ação irritam-se com a “lerdeza” alheia. É o meu caso! A irritação que sentem pode levar a crises de mau humor e de frustração e também a somatizações como cãibras, dores pelo corpo e erupções na pele, gastrites, úlceras, entre outras.
A essência não tornará a pessoa mais tolerante e compreensiva com o outro, o que só é possível com a conscientização e a mudança interior, o que chamo de animagogia. Esse processo fará com que a pessoa aceite e respeite o tempo alheio, mas, por favorecer a eliminação de energias deletérias acumuladas no corpo astral pelo seu modo de ser, o uso da essência poderá prevenir uma série de problemas físicos, mentais e emocionais no futuro.

Recentemente, em Natal/RN, uma amiga (que deve estar lendo esse e-mail agora também) resolveu fazer o meu check-in pelo computador. Eu nunca tinha visto tamanha inadaptação com o computador e quanto mais ela se embananava com o meu check-in, errando tudo que tinha direito, mas eu me irritava. Mas me mentalizei tomando a essência impatiens e fui me acalmando e me lembrando que nada acontece sem a permissão de Deus e mesmo que perdesse o vôo seria por uma vontade divina. Depois disso, me acalmei e pedi perdão por ter ficado irritado com ela.
LARCH – Larix Decidua
Adequado para quadros de falta de confiança, desânimo, antecipação do fracasso
A falta de confiança em si próprio ou a crença de que nada adianta ser feito, pois vai fracassar mesmo, esgota a energia vital da pessoa, tornando-a infeliz por ter medo de se arriscar. Ajudando a limpar tais formas-pensamentos, a essência auxilia aquele que deseja sentir-se mais confiante, ser mais determinado. Ela traz força para a mudança de atitude, para a pessoa mergulhar na vida, correndo os riscos de toda e qualquer atividade sem medo do fracasso. A essência age como um “bloqueador” da expressão negativa: “eu não posso”. Quando deixamos de lado esse pensamento, eliminamos de nosso corpo astral as energias geradas pelo medo do fracasso.

Vou parar por aqui porque preciso preparar minha essência de HONEYSUCKLE. Terminaram as férias e a rotina de trabalho me chama. Preciso parar de pensar nas férias em Natal, João Pessoa e Olinda e me concentrar no presente.
Uma ótima semana a todos

Adilson














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Florais de Bach e a força do pensamento - parte 2


Dando continuação à nossa reflexão sobre os florais, abordarei 3 das essências anteriormente citadas.
HOLLY – Ilex Aquifolium
Adequado para quadros de ódio, inveja, ciúme.
Considerado uma das mais importantes essências por ajudar a amenizar a energia deletéria liberada pelo ódio. O ódio é uma das principais causas das enfermidades, uma vez que é a antítese do amor. O amor é a única força que constrói o mundo e a pessoa que ama não sente ciúme, medo, intolerância etc. É a ausência do amor que abre espaço para o ódio.
Da mesma forma que a escuridão é simplesmente a ausência de luz, o ódio só se manifesta onde há ausência de amor. Se Deus é amor, o ódio é um sentimento que aparta o indivíduo de Deus.
Obviamente que a essência não poderá fazer com que a pessoa de uma hora para outra se torne tolerante, amorosa, alegre etc. Mas ajuda, e muito, a aliviar o sofrimento que o ódio gera, auxiliando a diluir as energias deletérias que se acumulam no corpo astral da pessoa que odeia, impedindo que tal energia seja drenada para o corpo físico, materializando-se na forma de enfermidade.
HONEYSUCKLE – Lonicera Caprifolium
Adequado para quadros de nostalgia, saudade, viver no/do passado
Essa essência é importante para limpar as formas-pensamentos relacionadas com as dores ou perdas do passado. Ajudando a limpar a mente de tais pensamentos, torna-se mais fácil viver o presente. Tal disposição para se viver no passado (apesar de ser uma tendência mais comum em idosos) pode se manifestar também em crianças.
Sem forças para viver no presente, qualquer infortúnio, aborrecimento ou tristeza é capaz de criar uma ressonância com o passado, levando a mente a buscar refúgio na lembrança de um amigo ou parente que se foi ou a um desejo não realizado.
Esse estado desarmonioso pode estagnar as forças vitais do individuo, paralisando-o por completo. A essência auxilia na dispersão da energia de baixa vibração que cria na pessoa um estado de pessimismo em relação ao presente e ao futuro.
HORNBEAM – Carpinus Betulus
Adequado para quadros de cansaço, fadiga, exaustão mental
Esta essência é indicada para casos em que a pessoa sente que perdeu as forças ou a habilidade para enfrentar as vicissitudes da vida, mesmo quando cumpre suas tarefas sem dificuldades. Limpando as formas-pensamentos que levam à exaustão mental, a pessoa sente-se mais forte, com os pensamentos mais ordenados. Mesmo em casos de convalescença, após passar por operações ou enfermidades, esta essência pode ser útil para limpar a mente de pensamentos de dúvida em relação à própria recuperação. Sem tais pensamentos obsessivos, a recuperação se processa com mais facilidade.
A essência já foi chamada de “remédio para a segunda-feira”, pois ajuda a eliminar aquela sensação de que não vamos conseguir dar conta das tarefas programadas para aquele dia. É também a essência para estudantes que ficam cansados só de pensar nos trabalhos da faculdade (monografias, dissertações, teses etc.) que precisam fazer.





27 de janeiro de 2010

Florais de Bach e a força do pensamento - parte 1

Existe sim energia sutil nas flores. Aliás, a matéria não passa de energia “condensada”, dizem hoje vários cientístas. Porém, tenho escutado relato de pessoas que encontram dificuldade para comprar nas farmácias os florais por que agora é necessário “receita médica”. Eu não sabia dessa novidade, pois faz tempo que deixei de usar e receitar florais.
Hoje utilizo uma outra técnica que é gratuita e que produz os mesmos resultados. Ela serve para auto-aplicação, para outras pessoas (desde que ela saiba e mobilize também suas energias para esse fim) e até para animais (aqui é diferente, já que os animais não possuem o “livre-arbítrio” para bloquear a energia).
Eu escolhi algumas das essências mais necessárias no mundo atual: Holly, Honeysuckle, Hornbeam, Impatiens e Larch para ilustrar a técnica (abaixo você encontra as propriedades de cada uma). Neste primeiro artigo vou ensinar como preparar com o poder da mente um floral. E, nos seguintes, apresentarei as essências e suas propriedades revigorantes.
E como é a técnica? É simples. Pegue um copo com água e, de acordo com sua religião, faça uma oração e peça que aquela água seja energizada com as propriedades vibratórias da essência que você deseja. Após a oração permaneça em estado de oração (com o pensamento elevado) e com as mãos envolvendo o copo d’água por aproximadamente 7 minutos. Faça esse procedimento em um local tranqüilo e silencioso, e nunca após brigas, discussões, festas com uso abusivo de álcool e drogas.
Agindo assim, você estará produzindo um floral muito potente. Mas ele só terá valor se for distribuído com Graça e de graça.

(Lógico que o texto é do meu amigo dr. Adilson Marque, que completarei, assim que fizer meu "grude da noite!)

26 de janeiro de 2010

MULHER OBEDIENTE

Era uma vez um homem que tinha passado toda a sua vida trabalhando e que juntara todos os centavos que ganhava.
Ele era realmente muito mão-de-vaca. Antes de morrer, disse à mulher:
- Ouve-me bem! Quando eu morrer, quero que pegues todo o meu dinheiro e o coloques no caixão junto comigo. Eu quero levar todo o meu dinheiro para a minha próxima encarnação.
Dito isto, obrigou a mulher a prometer que, quando ele morresse, ela colocaria todo o seu dinheiro dentro do caixão junto dele.
Um dia o homem morre.
Foi colocado dentro do caixão, enquanto a mulher se mantinha sentada a seu lado, toda de preto, acompanhada pelos amigos mais chegados.
Quando terminou a cerimônia e antes de o padre se preparar para fechar o caixão, a mulher disse:


 Só um minuto! Tinha uma caixa de sapatos com ela. Aproximou-se e colocou-a dentro do caixão, juntamente com o corpo. Um amigo disse-lhe:
- Espero que não tenhas sido doida o suficiente para meteres todo aquele dinheiro dentro do caixão!
Ela respondeu:


- Claro que sim. Eu prometi-lhe que colocaria aquele dinheiro junto dele e foi exatamente o que fiz.
- Estás me dizendo que puseste todos os centavos que ele tinha dentro do caixão com ele?


- Claro que sim! - Respondeu a mulher. - Juntei todo o seu dinheiro, depositei-o na minha conta e passei-lhe um cheque. Vai descontar lá no inferno!
Semana Bem animadinha para todos!!





,Salada de frutas. Sobram abacaxis e bananas!


Daidy Peterlevitz

Vou fazer essa salada, hoje, esperando que goste.


@ Decepção eu tive com o senador tucano, do Amazonas, Arthur Virgílio. Da tribuna do Senado, fazia vociferantes pronunciamentos éticos – em perfeito Português, homem estudado, muito, falando vários idiomas, diplomata, faixa preta no karatê ... eu acreditei nele, mas fiquei decepcionada muito. E não foi quando ele disse ter-se esquecido que pagava a um tal, um curso nas Europas. E que isso não podia! Disse que devolveu o dinheiro, deu a mão à palmatória, exatamente no dia em que o senador Flávio Arns, dizendo-se “envergonhado em pertencer ao PT e envergonhado do PT”, se demitia.


Foi depois do “mea culpa”, eu esperava que Arthur Virgílio continuasse seus imensos discursos em que dizia ser independente, ético e etc e mais etc.


Isso não aconteceu...porque, o tucano Arthur Virgilio...depois daquele episódio,...ficou tão quietinho!Tiraram-lhe a língua, só lhe deixaram um toquinho e...ele fala feito donzela em TPM. Por que será, não?


@ Só para lembrar, o senador Flávio Arns é sobrinho da Dra. Zilda, soterrada sob os escombros da igreja onde fazia uma palestra, no Haiti. Honra ao mérito todo que ela teve! Católica obediente, simples e pura, tentou levar aos aflitos e famintos, o auxílio que pode! E, tão pura era, que sequer se perguntou, como a comunidade internacional, tão rica, mas tão rica...se havia esquecido daquelas magérrimas crianças a comerem broas de lama...desde há muito tempo! Dra. Zilda era uma santa, sem malícia! Lógico que isso era um problema político e, por esse mesmo motivo, devemos dar todo nosso apoio ao senador Flávio Arns, que extrapolou os limites da Igreja e foi à briga!! Flávio Arns é católico, sim, mas um livre pensador, muito ético , sou testemunha disso.


@ Eu queria ter escrito, há duas semanas atrás, sobre o Plano Nacional de Recursos Humanos, do Lula, que achei tão ridículo, vingativo, com fome de sangue, de vingança...e de poder em calar a imprensa, que resolvi esperar um tico mais.


@ Comentário inteligente o fez dr, Ives Gandra Martins, sobre o quê li comentários e iria procurar! Mas (o quê seria eu, sem meus tantos colaboradores?), recebi o pronunciamento todo, que resumo.(O texto completo está em www.blogger.com/home): @ O regime de exceção, vivido pelo Brasil, ( 1964-l985) e que foi encerrado não por forças dos guerrilheiros,( treinados em Cuba e que atrasaram o processo da democratização – ódio gera ódio ), guerrilheiros que apenas pretendiam substituir uma Ditadura de Direita, por uma de esquerda! Houve excessos de ambos os lados. Dos detentores do poder, à época, e dos guerrilheiros!!


@ Dilma Rousseff foi torturada porque era uma guerrilheira?!


@ Pecou, a meu humilde ver, dr. Ives Gandra, em não se anteceder um pouco, e contar as reais razões pelas quais os militares tomaram o poder!...neste momento de “aparente paz” institucional, creio que D. Ives Gandra, não quisesse falar sobre o “antes “ disso tudo, quando havia a ameaça de uma Ditadura Proletária! Deus que nos livre! Pergunte à Espanha os horrores quê foi isso!


@ Continuemos, com Dr.Ives Gandra: “ O Projeto Nacional de Direitos Humanos, organizado por inspiração dos guerrilheiros pretéritos ( do passado) , pretende derrubar as conquistas (da pseudo democracia), realimentado os ódios, as feridas, com a tese de que os torturadores guerrilheiros eram “Santos” e, aqueles do governo, fossem demônios!


@Hum...não é para se desconfiar? E termino com as palavras do dr.Ives:


“Tenho a impressão de que isso não será bom para a candidata Dilma”(OLula deve estar é com o gosto de abacaxi, na boca).!


@ Amigos, ou se deixa o passado a dormir...ou se o traz, de volta,na íntegra, concorda? Nada de um pedacinho daqui e dali, para uso fruto dos interesses dos poderosos de plantão! Já não somos uma nação de “cordeiros” e isso ficou bem claro, na reação ao tal de PNDH.


@ Suco da salada, a sabedoria popular: de mãe que perdeu o filho, baleado por um policial: “No Brasil, a Justiça é só para os negros e brancos pobres. Os ricos , nem precisam temer nada., eles “compram tudo”!


Continua na próxima semana, ainda há muito abacaxi!E muitos bananas!
daidypeterlevitz@ hotmail.com



















Oi amigos queridos! Recebi de meu primo Sacha esta importante contribuição... Isto é cidadania e amor ao próximo... Abs Ivone



COMO AGIR NO ELEVADOR EM PANE
Num dos programas da Ana Maria Braga, os bombeiros ensinaram como agir em caso de elevador que trava, pára e dá pane.
Pelo menos 76 pessoas morreram no ano passado, porque confiaram no zelador, que usou uma chave de fenda no elevador em pane e abriu um certo pino. A pessoa que estava dentro tentou sair pela metade aberta da porta do elevador. O elevador movimentou-se, e a pessoa foi cortada ao meio.
Há casos em que outras pessoas tiveram mãos, braços ou cabeças decepadas.
Por isso, NUNCA tente sair pelo buraco ou parte aberta de um elevador em pane!
O procedimento correto é o seguinte:
1. Aperte o botão do alarme ou o que indica que está avisando alguém.
2. Sente-se num canto. Em caso de descontrole emocional, abaixe a
cabeça e feche os olhos, aguarde, calmamente, que venha o socorro. É uma questão de tempo. Procure se lembrar de que você está trocando tempo por segurança.
3. Não aceite ajuda de estranhos e nem saia com o elevador aberto pela metade! Ele poderá subir ou descer repentinamente.
4. O BOMBEIRO, ASSIM QUE CHEGAR, VAI DESLIGAR A CHAVE GERAL DA CASA
DE MÁQUINAS E TESTAR, COM UM APARELHO, SE O ELEVADOR ESTÁ PARADO MESMO E TOTALMENTE INOPERANTE.
Então, ele avisará a outro bombeiro, via rádio, para que faça o procedimento junto à porta do elevador. E o elevador irá subir ou descer, completando o ciclo dele e parando no ponto seguro.
5. ANTES de entrar no elevador, sempre, verificar se ele está parado.
ESPERAR que as pessoas saiam ANTES de você entrar e ficar atento no número de ocupantes, se está compatível com o peso que diz na placa!


Quando estiver muito cheio, evite entrar nele, pois poderá haver problema!
Os bombeiros explicaram também que o elevador tem freios,suportes,
ganchos, tudo que oferece proteção total e que jamais um elevador cai, sem mais nem menos.
Portanto, a pessoa terá que se manter calma e sem pressa. Mesmo porque
tem ar suficiente dentro dele (circulação de ar) e um grupo de pessoas pode ficar ali por várias horas sem problemas!
Resumindo: se ficar preso só saia com a ajuda dos bombeiros, e não com a
do zelador do prédio, ou de um abelhudo que diz que tudo já está sob controle.
E, em caso de Incêndio, JAMAIS use o elevador. Faça uso da escada.
Repasse. Você pode salvar uma vida!
TELEFONE DOS BOMBEIROS: 193



























25 de janeiro de 2010

A parte não legível do texto anterior, de Ives Gandra martins é esta:

O Programa Nacional de Direitos Humanos, organizado por inspiração dos guerrilheiros pretéritos, pretende, todavia, derrubar tais conquistas, realimentando ódios e feridas, inclusive com a tese de que os torturadores guerrilheiros eram santos, e aqueles do governo, demônios.

Essa parte do plano foi corrigida, tendo o presidente Lula admitido que, se for criada a comissão da verdade, há de apurar tudo o que de excessos foi praticado naquela época -por militares e guerrilheiros. Tenho a impressão de que isso não será bom para a candidata Dilma Rousseff.
Guerrilha e redemocratização

Pela má qualidade do texto do PNDH-3 e pelo viés ideológico ditatorial, dificilmente essas propostas passarão no Legislativo
 (PNDH-3: Plano Nacional de Direitos Humanos)
Ives Gandra da Silva Martins*

O REGIME de exceção, em que o Brasil viveu de 1964 a 1985, foi encerrado, não por força da guerrilha -que terminou, de rigor, em 1971-, mas principalmente pela atuação da OAB, à época em que figuras de expressão a conduziam, como Raymundo Faoro, Márcio Thomaz Bastos, Mário Sérgio Duarte Garcia e Bernardo Cabral, e de parlamentares como Ulysses Guimarães, Mário Covas e Franco Montoro, entre outros.

Tenho para mim que a guerrilha apenas atrasou o processo de retorno à democracia, pois ódio gera ódio, e a luta armada acaba por provocar excessos de ambos os lados, com mortes, torturas e violências.
Muitos dos guerrilheiros foram treinados na mais antiga e sangrenta ditadura da América (Cuba) e pretendiam, em verdade, apenas substituir uma ditadura de direita por uma ditadura de esquerda.

Os verdadeiros democratas, a meu ver, foram aqueles que, usando a melhor das armas, ou seja, a palavra, obtiveram um retorno indolor à normalidade, sem mortes, sem torturas, sem violências.

A Lei da Anistia, proposta principalmente pelos guerrilheiros, foi um passo importante para a redemocratização, pois possibilitou àqueles que preferiram as armas às palavras a sua volta ao cenário político. A lei, à evidência, pôs uma pedra sobre o passado, sepultando as atrocidades praticadas tanto pelos detentores do poder, à época, como pelos guerrilheiros. E foram muitas de ambos os lados.

Num país em que o ódio tem pouco espaço -basta comparar as revoluções de nossos vizinhos com as do Brasil para constatar que o derramamento de sangue aqui foi sempre muito menor-, tal olhar para o futuro permitiu que o Brasil ressurgisse, com uma Constituição democrática.

Nela, o equilíbrio dos Poderes possibilitou o enfrentamento de crises, como o impeachment, a superinflação, os mais variados escândalos, entre os quais o do mensalão foi o maior, e a alternância de poder sem que se falasse em rupturas institucionais. Vive-se -graças à redemocratização voltada para o futuro, e não para o passado- ambiente de liberdade e desenvolvimento social e econômico próximo ao de nações civilizadas.

O Programa Nacional de Direitos Humanos, organizado por inspiração dos guerrilheiros pretéritos, pretende, todavia, derrubar tais conquistas, realimentando ódios e feridas, inclusive com a tese de que os torturadores guerrilheiros eram santos, e aqueles do governo, demônios.

Essa parte do plano foi corrigida, tendo o presidente Lula admitido que, se for criada a comissão da verdade, há de apurar tudo o que de excessos foi praticado naquela época -por militares e guerrilheiros. Tenho a impressão de que isso não será bom para a candidata Dilma Rousseff.

O pior, todavia, é que o programa é uma reprodução dos modelos constitucionais venezuelano, equatoriano e boliviano, todos inspirados num centro de estudos de políticas sociais espanhol, para o qual o Executivo é o único Poder, sendo o Judiciário, o Legislativo e o Ministério Público Poderes vicários, acólitos, subordinados.

No programa, pretende-se fortalecer o Executivo, subordinar o Judiciário a organizações tuteladas por "amigos do rei", controlar a imprensa, pisotear valores religiosos, interferir no agronegócio para eliminá-lo, afastar o direito de propriedade, reduzir o papel do Legislativo e aumentar as consultas populares, no estilo dos referendos e plebiscitos venezuelanos, além de valorizar o homicídio do nascituro e a prostituição como conquistas de direitos humanos.

Quem ler a Constituição venezuelana verificará a extrema semelhança entre os instrumentos de que dispõe Chávez para eliminar a oposição e aqueles que o PNDH-3 apresenta, objetivando alterar profundamente a lei maior brasileira.

O programa possui, inclusive, "recomendações" ao Judiciário sobre como devem os magistrados decidir as questões prediletas do grupo que o elaborou, à evidência, à revelia de toda a população e do Congresso. Pela má qualidade do texto e pelo viés ideológico ditatorial, dificilmente essas propostas passarão no Legislativo. Se passarem, creio que o Supremo barrará tudo aquilo que nele fere as cláusulas pétreas constitucionais e os valores maiores em que a sociedade se lastreia.

Certa vez, ao saudoso crítico Agripino Grieco um amigo meu (Dalmo Florence) apresentou livro de poesia recém-lançado, pedindo-lhe a opinião. No dia seguinte, Agripino disse-lhe: "Dalmo, li o livro de seu amigo e aconselho a queimar a edição e, em caso de reincidência, o autor". Sem necessidade de adotar a segunda parte do conselho agripiniano, a primeira seria admiravelmente aplicável a esse programa de direitos desumanos.

*Ives Gandra da Silva Martins, 74, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.

22 de janeiro de 2010

Nova farmácia em Nova Odessa.
E fui convidada, pelo amigo Vagner André Salustiano...mas não da´para eu ir lá!
Sabiam que não há ônibus direto de S.Carlos, Para N.Odessa?
E que só há dois, um daqui para lá e outro de volta para cá que passam por Americana?
E que, em Americana, alguém teria que me buscar e levar à Nova Odessa?
Fica difícil e, assim que ganhar não na loteria, mas o apenas receber do Estado de S.Paulo, em precatório, acho que até poderia alugar um taxi e ir à N.Odessa, minha terra querida, que me surpreende, sempre!
Seja pelos antigos padrões da política, seja pelos inúmeros e-meios de jovens leitores, que buscam algo mais!
Bem, a Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal de N.Odessa inaugura uma nova farmácia, que vai funcionar no interior da Rodoviária.
Parabéns a todos, desde que preservem os valores pequenos dos genéricos!
Abraço da Daidy.
O dia 21 de janeiro
caros amigos e amigas,


O dia 21 de janeiro, dia da religião, se transformou na visão petista de governar no dia de combater a intolerância religiosa. Mas como acredito na paz e não na guerra, prefiro dizer que é um dia para enfatizarmos a promoção da tolerância religiosa.


No di 21 de janeiro de 2009, ajudei a criar em São Carlos o centro de documentação e memória da mediunidade, um espaço para que os médiuns pudessem expor sua experiência de vida, narrando como é ser médium. Em um ano, vários médiuns (kardecistas, umbandistas, universalistas, independentes etc.) falaram sobre como é viver com esse potencial psíquico. Os depoimentos que foram gravados em vídeo foram disponibilizados no youtube, no canal animagogia brasil (www.youtube.com.br/animagogiabrasil). Um senhor que não quis se identificar, permitiu apenas que o seu depoimento fosse transcrito e divulgado sem suas imagens ou nome real. O seu depoimento pode ser acessado no scribd www.scribd.com/homospiritualis), no texto intitulado "médium graças a Deus". Por não ter vínculos com nenhuma doutrina, seu depoimento é pura experiência fenomenológica. Ele não fica legitimando o que é certo ou errado, apenas relata como vivencia a mediunidade desde sua infância, comentando o contato com os espíritos de "luz", das "trevas" e com os "neutros".


Em 2010, o dia 21 de janeiro marcará o reinício das atividades do projeto homospirituais. Na verdade, o último ano do projeto, pois ele foi pensado para funcionar entre os anos de 2001 e 2010, na chamada década da cultura de paz.


Se der tudo certo, pois ainda estou em Natal/RN e só viajo para São Paulo na próxima madrugada, pretendo, no dia 21/01, às 18 horas (horário de Brasilia) fazer uma palestra online sobre a programação do projeto homospiritualis para 2010, em nosso canal no justintv: www.justin.TV/homospiritualis para não deixar essa data passar em branco.


Em linhas gerais, a programação para 2010, será a seguinte: palestras sobre o tema Cultura de Paz, Mediunidade e Direitos Humanos, disponibilizar todos os livros, transcrição de palestras e artigos produzidos de 2001 a 2010 no scribd, iniciar a tradução desse material para o inglês e outras linguas
e organizar o fórum de educação e cultura para a paz
Assim, se der tudo certo, espero por vocês nesse bate-papo virtual pelo justintv, amanhã, dia 21/01, às 18 horas.
E não esqueça, para fazer perguntas e interagir através do chat, é necessário ter uma conta aberta no justintv. Mas, mesmo sem conta, é possível acompanhar pelo vídeo o bate-papo.
E, para acompanhar, basta acessar, no horário: www.justin.tv/homospiritualis
luz e paz
Adilson
(Este texto, amigos, eu deveria tê-lo postado ontem, não me foi possível fazê-lo; e, como recebi do dr. Adilson Marques, hoje, a impossibilidade de ele realizar o pretendido e, como o texto dele explicava e dava endereços, postei-os na ordem inversa da chegada.. Mas, lendo tudo, os amigos entenderão.)
À luz e paz do dr. Adilson, junto meu abraço, Daidy.
Cultura de Paz, Mediunidade e Direitos Humanos

caros amigos e amigas,

ontem eu pretendia fazer uma palestra online sobre o tema acima, mas não foi possível. Devido ás chuvas que castigaram São PAulo, atrasou o vôo, não tinha ônibus no terminal rodoviário e outros probleminhas. Enfim, vou remarcar a palestra, mas aviso aos amigos interessados que este será o tema das palestras que ministrarei em 2010. Já tenho muito material sobre o assunto. Em 2008, quando o tema do VIII encontro ecumenico de educação e cultura para a paz foi a Umbanda, e por estarmos em campanha eleitoral, tive muita dificuldade para organizar o evento. Ninguém queria seder um auditório para o evento, com medo de repercussão negativa. Fui até ameaçado de ser despedido do trabalho por causa disso. Várias propostas de emprego, como até a de coordenar o Pólo da Universidade Aberta do Brasil em São Carlos, foram desfeitas por esse motivo. E o argumento foi o mais cômico: "não vimos no seu currículo que você tinha licenciatura".


E nesta semana, para não comprometer a candidatura de Dilma Rousseff, a secretaria de promoção da igualdade racial adiou a divulgação de um plano para a legalização fundiária dos imóveis ocupados por terreiros de umbanda e candomblé. Tudo isso para não criar atritos com evangélicos e com católicos e dificultar a eleição da ministra.


Promover o respeito a mediunidade, sobretudo aquela que possui raizes afro-brasileiras, é uma tarefa que merece nosso total incentivo, não com a "luta", mas com a desobediência civil e outros instrumentos pacíficos.
abraços
Adilson
(Adilson Marques é dr. em Educação pela USP e autor de mais de 20 livros.
E nosso amigo, graças a Deus.)





obs. deixei no canal justin ( www.justin.tv/homospiritualis ) a exibição do documentário "umbanda sem mistificação", vídeo realizado com trechos das entrevistas com o espírito pai Joaquim de Aruanda sobre a Umbanda. Material que foi utilizado também na pesquisa História Oral, Imaginário e Transcendentalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito pai Joaquim de Aruanda", que também não se transformou em um pós-doutorado devido ao preconceito acadêmico em relação ao tema mediunidade. A pesquisa completa pode ser acessada em:
http://www.scribd.com/doc/24571893/Historia-Oral-Imaginario-e-Transcendenalismo-mitocritica-dos-ensinamentos-do-espirito-Pai-Joaquim-de-Aruanda












21 de janeiro de 2010

Holofotagem e hipocrisia continuam em moda no mundo todo!


Daidy Peterlevitz

O que é “holofotagem? É uma palavra que acabo de inventar. Se eu fosse importante, seria chamado de “neologismo”. Como sou feita “ em casa mesmo”, explico: é a estudada malandragem daqueles que, mui bondosos, precisam de holofotes do mundo todo, para que os ingênuos de todo o mundo, admirem a “bondade”com que eles socorrem as vítimas do Haiti!...Mais uma palhaçada internacional!


Quase que acreditei, porque as redes de Tv insistiram e insistem...tanto...mas, sou humana xereta e, desde aquela fatídica terça, 12, por volta das 19h, vi, ouvi, absolutamente tudo, tudo! E uma cena – que só uma vez apareceu numa única Tv – fez um terremoto em meu coração, de ser humano, de mãe, de professora, o raio que você preferir: crianças negrinhas, haitianas...a comerem “bolachas de lama”, com algum sal...quando ele, o sal, existe!! Cáspita! Desde 2004, o Lulinha , com meu e seu dinheiro, mantém”meritoriamente”, uma equipe lá e, junto com os demais, de outros países, da “grande ONU,chegam a 7300 homens “em missão de paz”. E...ninguém, ninguém, viu essas criancinhas comendo bolachas de barro??! O Haiti só tem 10 milhões de habitantes e, por exagero, supondo que fossem todas crianças...ora, essa dinheirama toda hoje ofertada pelos “bondosos” do mundo, bilhões...não teria dado para suprir, com bolachas de verdade, de maizena, de água e sal, de chocolate, de morango, o raio que você queira, por 10 anos, a essas boquinhas famintas? A “coisa” cheira mal e, xereta sempre, fui saber do “antes” do dia 12 e...vejam o que foi que encontre, datado do dia 23 de dezembro, terça e que vai na íntegra, com origem e endereços declarados:


“FORA DO HAITI, BRASIL!


Em 1796, no Haiti, inicia-se uma grande revolução que culminaria na 1ª libertação dos escravos das Américas, pela 1ª vez na história, que uma revolução liderada por escravos, triunfa. Depois, em 1804, o Haiti consegue sua independência da França (escravagista, que se adocicou bastante, com o açúcar deles., explorou-os tanto que os escravos...queimaram todos os engenhos), acabando por expulsar não só os da “metrópole”, como os colonos. E, de lá, este é o Haiti hoje, o mais pobre do continente, mas numa posição geográfica extremamente estratégica. Para discutir os problemas do Haiti, enquanto nação e a presença das tropas brasileiras naquele país, ocorreu, na terça, dia 23, no salão vermelho da prefeitura de Campinas, um debate com a presença de companheiros de várias centrais sindicais, partidos de esquerda do movimento sindical e...do companheiro do Haiti, Didier Dominique, membro da Central Sindical e popular Bartay Ouvsiyer, que apresenta a verdade do que está ocorrendo, hoje, em seu país


(Lembre-se, meu leitor, isso foi antes do terremoto) e que apresenta a verdade do quê está acontecendo, hoje, em seu país. O quê foi dito foram fatos horríveis e que nos enche de vergonha, em saber que nosso país é partícipe de uma ocupação que tem objetivos claros a exploração daquele povo.


Para se ter uma idéia, a mão de obra, no Haiti, é uma das mais baratas do mundo: cada trabalhador recebe, em média, 2 dólares por 8 horas de trabalho e...pasmem! 75% deles está desempregado!? Está claro que essa “ocupação” estrangeira não tem a intenção de ajudar o povo; o quê há, na verdade, por trás disso, é a intenção de mantê-los em sua condição de subserviente, semi-colonial, a serviço do capital estrangeiro ao Haiti e- leia-se, Brasil inclusive!


No Brasil, não queremos, avanço e desenvolvimento, à custa de escravizar os outros! Nós nem temos forças armadas fortes, a atuarem, da forma correta, em países outros! .E o Brasil está do lado errado!!.


(Agora falo eu, o vaidoso Lula, atualmente professor do Deus, disse que recebeu, no terremoto , ligação do Obama..para que se “unissem” no socorro e na reconstrução do Haiti..Duvido muito, mais uma vaidade. O Obama ligou, sim, mas foi ao presidente do Haiti, afirmando que não pouparia esforços, neste momento de comoção. E, por mais que eu procurasse, não encontrei aquela resposta “Sim, meu amo e senhor!”, mas o lampejo de dignidade do chefe do país moribundo: “Toda ajuda será bem-vinda, desde que seja aquilo de quê, realmente, precisemos e...da forma minha!”).


Que baita tentativa da holofotagem dos EUA. Resposta bem merecida!


Continuemos.com o assunto reunião do dia 23: “Devemos demonstrar aos irmãos haitinianos que não concordamos com essa ocupação que está ocorrendo, queremos nos empenhar nessa luta pela sua libertação e temos a certeza de que o povo do Haiti, em breve, expulsará os odiosos invasores. É muito triste ver nossos compatriotas envolvidos num conflito e...do lado errado, junto aos daqueles que escravizam, daqueles que impõem um estado lamentável de fome e miséria aos irmão do Haiti (não se esqueçam, pai e mãe, daquelas bolachas de lama e sal!).


Viva o povo haitiniano! Lula, retire, imediatamente, as tropas do Haiti!


(O assunto vem assinado por Marcos Tavares, diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de S.Paulo, que não se esconde: Viaduto Nove de Julho, 160, conj. 2 E, centro, S.Paulo.CEP: 01050 060 – tel: (11) 3255 0113,,e fax: (11) 3255 5069.


Nossas homenagens à imensa Dra. Zilda Arns, tão pura, tão simples, criada junto aos preceitos da Igreja, obediente, e que jamais se perguntou:”,A quem cabe a culpa em haver tantas crianças inocentes, magérrimas e sedentas?”...


Honra ao mérito!


daidypeterlevitz@hotmail.com


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Dilma no Céu (publicado no Estadão, 04/12/2009)

João Mellão Neto
Caiu um forte raio em Brasília. Desses que o governo afirma que são capazes de causar um blecaute. Ele caiu justamente no Palácio do Planalto. Para espanto de alguns e alívio de outros, o raio deu de cair exatamente na cabeça da ministra Dilma Rousseff, que foi literalmente torrada. Sem nada o que fazer, ela se dirigiu ao Além.

Ela tinha certeza de que iria para o Inferno. Mas, como o capeta não veio buscá-la, resolveu tentar a sorte no Céu.
Já no portal, encontrou São Pedro com uma meia dúzia de assessores.
" a senhora precisa passar por um julgamento", disse-lhe o guardião do Paraíso.
Quero um advogado!"
Não temos. Os advogados do tipo que a senhora precisa foram todos para o outro lado. A seora vai ter de se defender sozinha."
"Está bem. Eu sei me virar!"
"Comecemos pela sua juventude. É verdade que a senhora foi guerrilheira?"

"Fui! Do Colina e da VAR-Palmares! E era líder! Pode perguntar lá embaixo que tem um montão de gente que confirma!"

Eu não entendo. A senhora tem orgulho de ter sido terrorista?"

"No Brasil isso pega bem. Tem até um órgão do governo que paga indenizações."

"Consta aqui na sua ficha que a senhora se dedicava a tarefas que não têm nada que ver com uma guerra revolucionária. Roubar cofres, por exemplo."
"É fazer o quê...? Nós expropriamos um que tinha nada menos que US$ 2 milhões!"

"E o que vocês fizeram com o dinheiro?"

"Uma parte nós repartimos com os companheiros dos outros grupos."

"E o resto?"

"Não tinha resto. Era para as nossas despesas. Era eu mesma que cuidava do dinheiro."

"Bom, vamos passar adiante. A senhora ficou alguns anos presa, depois tratou de estudar."

"Eu me graduei, depois fiz o mestrado e o doutorado. Pode ler na minha página na internet."

"Tem gente que diz que a senhora não fez nem uma coisa nem outra..."

"Eu vou lhe dar a mesma resposta que dei para a imprensa: fiz o curso de mestrado, mas não o concluí. Depois eu voltei para a escola, a Unicamp, para fazer o doutorado. Também não me formei porque virei ministra..."

"A Unicamp informou que a senhora nunca se matriculou lá..."
"Isso é mentira!"

"Hum, trata-se de uma carreira bem peculiar... Aqui, na sua ficha, consta também que em 1989 a senhora foi nomeada diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre e foi demitida pelo presidente da Casa porque chegava tarde ao trabalho."

"Isso é mentira!"

"A senhora é conhecida como a mãe do PAC. E há quem diga que é, também, madrinha do apagão."

"Isso é mentira! Só porque eu fui ministra da área energética por alguns anos, eu sou agora responsabilizada por tudo!"

"Dizem que foi a senhora que formulou o atual modelo de energia."

Isso é mentira! Quando eu assumi, todas as usinas hidrelétricas já estavam lá!"

"A que a senhora - que entende do assunto - atribui o apagão?"

"Vou-lhe dar a versão oficial do governo: eram três linhões. Acontece que caíram três raios ao mesmo po, um em cada um. Os três entraram em curto-circuito e deu no que deu."

"É uma visão, no mínimo, curiosa... No governo passado houve racionamento de energia porque as chuvas não vieram e os reservatórios de água das usinas hidrelétricas ficaram vazios. Vocês eram da oposição na época e exploraram eleitoralmente o fato. E agora?"

"O apagão do FHC se deu por incompetência. Já o nosso foi devido ao clima, conforme eu já expliquei..."

"Já sei, três raios caíram simultaneamente nas três linhas... E vai por aí afora. Há quem diga que houve sobrecarga do sistema e ele caiu..."

"Isso é mentira! Os raios caíram nos linhões e o assunto está encerrado. Não se fala mais nisso."
"Escute, para a senhora, tudo é mentira."

"Isso também é mentira!"

"Vamos mudar de assunto. A ex-secretária da Receita Federal depôs no Congresso afirmando, com todas as letras, que esteve em seu gabinete, no Palácio do Planalto, e que a senhora lhe pediu para aliviar a barra num processo..."

"Isso é mentira! Nunca estive com essa mulher!"

"Ela disse, recentemente, que tem como provar o que falou... Além do mais, o prédio é inteiramente monitorado. Basta procurar a gravação que a questão fica resolvida."

"Vamos encontrar uma versão conciliatória. Eu admito que a recebi no meu gabinete, mas foi para tratar de outros assuntos."
"Quais?"

"Não me lembro mais. Como canta o Roberto Carlos, "são tantas emoções..."

"Bom, dona Dilma, sinto muito, mas a senhora não preenche os requisitos mínimos para entrar no Céu. Eu não entendi porque Satanás não se dispôs a recebê-la. Aguarde um momento que eu vou telefonar para ele."

São Pedro saiu da sala, pegou o seu celular e ligou diretamente para o "coisa ruim".

"Oi, Lúcifer, porque é que você não foi receber a Dilma Rousseff?"

"Eu não quero nem saber dessa mulher!", explicou o príncipe das trevas. "Se ela vier para cá, em dois minutos vai estar mandando em todo mundo. Essa mulher tem cabelo na venta, é nervosa, irritadiça e impaciente. Estou fora!"

"E o que é que eu faço com ela?!", desesperou-se São Pedro.

"Eu sei que foge dos regulamentos, não deixe o Chefão saber disso, mas o que se pode fazer é pedir desculpas e devolvê-la para o Ministério do Lula... Os dois se entendem bem porque, no fundo, se merecem..."

João Mellão Neto, jornalista





































orque eu fui ministra da área energética por alguns anos, eu sou agora responsabilizada por tudo!"







"Dizem que foi a senhora que formulou o atual modelo de energia."



"Isso é mentira! Quando eu assumi, todas as usinas hidrelétricas já estavam lá!"



"A que a senhora - que entende do assunto - atribui o apagão?"







"Vou-lhe dar a versão oficial do governo: eram três linhões. Acontece que caíram três raios ao mesmo tempo, um em cada Os três entraram em curto-circuito e deu no que deu."



"É uma visão, no mínimo, curiosa... No governo passado houve racionamento de energia porque as chuvas não vieram e os reservatórios de água das usinas hidrelétricas ficaram vazios. Vocês eram da oposição na época e exploraram eleitoralmente o fato. E agora?"







"O apagão do FHC se deu por incompetência. Já o nosso foi devido ao clima, conforme eu já expliquei..."



"Já sei, três raios caíram simultaneamente nas três linhas... E vai por aí afora. Há quem diga que houve sobrecarga do sistema e ele caiu..."







"Isso é mentira! Os raios caíram nos linhões e o assunto está encerrado. Não se fala mais nisso."



"Escute, para a senhora, tudo é mentira."



"Isso também é mentira!"







"Vamos mudar de assunto. A ex-secretária da Receita Federal depôs no Congresso afirmando, com todas as letras, que esteve em seu gabinete, no Palácio do Planalto, e que a senhora lhe pediu para aliviar a barra num processo..."







"Isso é mentira! Nunca estive com essa mulher!"



"Ela disse, recentemente, que tem como provar o que falou... Além do mais, o prédio é inteiramente monitorado. Basta procurar a gravação que a questão fica resolvida."







"Vamos encontrar uma versão conciliatória. Eu admito que a recebi no meu gabinete, mas foi para tratar de outros assuntos."



"Quais?"



"Não me lembro mais. Como canta o Roberto Carlos, "são tantas emoções..."







"Bom, dona Dilma, sinto muito, mas a senhora não preenche os requisitos mínimos para entrar no Céu. Eu não entendi porque Satanás não se dispôs a recebê-la. Aguarde um momento que eu vou telefonar para ele."







São Pedro saiu da sala, pegou o seu celular e ligou diretamente para o "coisa ruim".



"Oi, Lúcifer, porque é que você não foi receber a Dilma Rousseff?"



"Eu não quero nem saber dessa mulher!", explicou o príncipe das trevas. "Se ela vier para cá, em dois minutos vai estar mandando em todo mundo. Essa mulher tem cabelo na venta, é nervosa, irritadiça e impaciente. Estou fora!"







"E o que é que eu faço com ela?!", desesperou-se São Pedro.



"Eu sei que foge dos regulamentos, não deixe o Chefão saber disso, mas o que se pode fazer é pedir desculpas e devolvê-la para o Ministério do Lula... Os dois se entendem bem porque, no fundo, se merecem..."







João Mellão Neto, jornalista










































Dilma no Céu (publicado no Estadão, 04/12/2009)


João Mellão Neto





Caiu um forte raio em Brasília. Desses que o governo afirma que são capazes de causar um blecaute. Ele caiu justamente no Palácio do Planalto. Para espanto de alguns e alívio de outros, o raio deu de cair exatamente na cabeça da ministra Dilma Rousseff, que foi literalmente torrada. Sem nada o que fazer, ela se dirigiu ao Além.







Ela tinha certeza de que iria para o Inferno. Mas, como o capeta não veio buscá-la, resolveu tentar a sorte no Céu.



Já no portal, encontrou São Pedro com uma meia dúzia de assessores.



"Antes de entrar aqui, a senhora precisa passar por um julgamento", disse-lhe o guardião do Paraíso.



Quero um advogado!"



"Não temos. Os advogados do tipo que a senhora precisa foram todos para o outro lado. A senhora vai ter de se defender sozinha."



"Está bem. Eu sei me virar!"







"Comecemos pela sua juventude. É verdade que a senhora foi guerrilheira?"



"Fui! Do Colina e da VAR-Palmares! E era líder! Pode perguntar lá embaixo que tem um montão de gente que confirma!"



Eu não entendo. A senhora tem orgulho de ter sido terrorista?"



"No Brasil isso pega bem. Tem até um órgão do governo que paga indenizações."



"Consta aqui na sua ficha que a senhora se dedicava a tarefas que não têm nada que ver com uma guerra revolucionária. Roubar cofres, por exemplo."







"É, vai fazer o quê...? Nós expropriamos um que tinha nada menos que US$ 2 milhões!"



"E o que vocês fizeram com o dinheiro?"



"Uma parte nós repartimos com os companheiros dos outros grupos."







"E o resto?"



"Não tinha resto. Era para as nossas despesas. Era eu mesma que cuidava do dinheiro."



"Bom, vamos passar adiante. A senhora ficou alguns anos presa, depois tratou de estudar."







"Eu me graduei, depois fiz o mestrado e o doutorado. Pode ler na minha página na internet."



"Tem gente que diz que a senhora não fez nem uma coisa nem outra..."



"Eu vou lhe dar a mesma resposta que dei para a imprensa: fiz o curso de mestrado, mas não o concluí. Depois eu voltei para a escola, a Unicamp, para fazer o doutorado. Também não me formei porque virei ministra..."







"A Unicamp informou que a senhora nunca se matriculou lá..."



"Isso é mentira!"



"Hum, trata-se de uma carreira bem peculiar... Aqui, na sua ficha, consta também que em 1989 a senhora foi nomeada diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre e foi demitida pelo presidente da Casa porque chegava tarde ao trabalho."







"Isso é mentira!"



"A senhora é conhecida como a mãe do PAC. E há quem diga que é, também, madrinha do apagão."



"Isso é mentira! Só porque eu fui ministra da área energética por alguns anos, eu sou agora responsabilizada por tudo!"







"Dizem que foi a senhora que formulou o atual modelo de energia."



"Isso é mentira! Quando eu assumi, todas as usinas hidrelétricas já estavam lá!"



"A que a senhora - que entende do assunto - atribui o apagão?"







"Vou-lhe dar a versão oficial do governo: eram três linhões. Acontece que caíram três raios ao mesmo tempo, um em cada um. Os três entraram em curto-circuito e deu no que deu."



"É uma visão, no mínimo, curiosa... No governo passado houve racionamento de energia porque as chuvas não vieram e os reservatórios de água das usinas hidrelétricas ficaram vazios. Vocês eram da oposição na época e exploraram eleitoralmente o fato. E agora?"







"O apagão do FHC se deu por incompetência. Já o nosso foi devido ao clima, conforme eu já expliquei..."



"Já sei, três raios caíram simultaneamente nas três linhas... E vai por aí afora. Há quem diga que houve sobrecarga do sistema e ele caiu..."







"Isso é mentira! Os raios caíram nos linhões e o assunto está encerrado. Não se fala mais nisso."



"Escute, para a senhora, tudo é mentira."



"Isso também é mentira!"







"Vamos mudar de assunto. A ex-secretária da Receita Federal depôs no Congresso afirmando, com todas as letras, que esteve em seu gabinete, no Palácio do Planalto, e que a senhora lhe pediu para aliviar a barra num processo..."







"Isso é mentira! Nunca estive com essa mulher!"



"Ela disse, recentemente, que tem como provar o que falou... Além do mais, o prédio é inteiramente monitorado. Basta procurar a gravação que a questão fica resolvida."







"Vamos encontrar uma versão conciliatória. Eu admito que a recebi no meu gabinete, mas foi para tratar de outros assuntos."



"Quais?"



"Não me lembro mais. Como canta o Roberto Carlos, "são tantas emoções..."







"Bom, dona Dilma, sinto muito, mas a senhora não preenche os requisitos mínimos para entrar no Céu. Eu não entendi porque Satanás não se dispôs a recebê-la. Aguarde um momento que eu vou telefonar para ele."







São Pedro saiu da sala, pegou o seu celular e ligou diretamente para o "coisa ruim".



"Oi, Lúcifer, porque é que você não foi receber a Dilma Rousseff?"



"Eu não quero nem saber dessa mulher!", explicou o príncipe das trevas. "Se ela vier para cá, em dois minutos vai estar mandando em todo mundo. Essa mulher tem cabelo na venta, é nervosa, irritadiça e impaciente. Estou fora!"







"E o que é que eu faço com ela?!", desesperou-se São Pedro.



"Eu sei que foge dos regulamentos, não deixe o Chefão saber disso, mas o que se pode fazer é pedir desculpas e devolvê-la para o Ministério do Lula... Os dois se entendem bem porque, no fundo, se merecem..."







João Mellão Neto, jornalista





































orque eu fui ministra da área energética por alguns anos, eu sou agora responsabilizada por tudo!"







"Dizem que foi a senhora que formulou o atual modelo de energia."



"Isso é mentira! Quando eu assumi, todas as usinas hidrelétricas já estavam lá!"



"A que a senhora - que entende do assunto - atribui o apagão?"







"Vou-lhe dar a versão oficial do governo: eram três linhões. Acontece que caíram três raios ao mesmo tempo, um em cada Os três entraram em curto-circuito e deu no que deu."



"É uma visão, no mínimo, curiosa... No governo passado houve racionamento de energia porque as chuvas não vieram e os reservatórios de água das usinas hidrelétricas ficaram vazios. Vocês eram da oposição na época e exploraram eleitoralmente o fato. E agora?"







"O apagão do FHC se deu por incompetência. Já o nosso foi devido ao clima, conforme eu já expliquei..."



"Já sei, três raios caíram simultaneamente nas três linhas... E vai por aí afora. Há quem diga que houve sobrecarga do sistema e ele caiu..."







"Isso é mentira! Os raios caíram nos linhões e o assunto está encerrado. Não se fala mais nisso."



"Escute, para a senhora, tudo é mentira."



"Isso também é mentira!"







"Vamos mudar de assunto. A ex-secretária da Receita Federal depôs no Congresso afirmando, com todas as letras, que esteve em seu gabinete, no Palácio do Planalto, e que a senhora lhe pediu para aliviar a barra num processo..."







"Isso é mentira! Nunca estive com essa mulher!"



"Ela disse, recentemente, que tem como provar o que falou... Além do mais, o prédio é inteiramente monitorado. Basta procurar a gravação que a questão fica resolvida."







"Vamos encontrar uma versão conciliatória. Eu admito que a recebi no meu gabinete, mas foi para tratar de outros assuntos."



"Quais?"



"Não me lembro mais. Como canta o Roberto Carlos, "são tantas emoções..."







"Bom, dona Dilma, sinto muito, mas a senhora não preenche os requisitos mínimos para entrar no Céu. Eu não entendi porque Satanás não se dispôs a recebê-la. Aguarde um momento que eu vou telefonar para ele."







São Pedro saiu da sala, pegou o seu celular e ligou diretamente para o "coisa ruim".



"Oi, Lúcifer, porque é que você não foi receber a Dilma Rousseff?"



"Eu não quero nem saber dessa mulher!", explicou o príncipe das trevas. "Se ela vier para cá, em dois minutos vai estar mandando em todo mundo. Essa mulher tem cabelo na venta, é nervosa, irritadiça e impaciente. Estou fora!"







"E o que é que eu faço com ela?!", desesperou-se São Pedro.



"Eu sei que foge dos regulamentos, não deixe o Chefão saber disso, mas o que se pode fazer é pedir desculpas e devolvê-la para o Ministério do Lula... Os dois se entendem bem porque, no fundo, se merecem..."







João Mellão Neto, jornalista

















































Dilma no Céu (publicado no Estadão, 04/12/2009)


João Mellão Neto





Caiu um forte raio em Brasília. Desses que o governo afirma que são capazes de causar um blecaute. Ele caiu justamente no Palácio do Planalto. Para espanto de alguns e alívio de outros, o raio deu de cair exatamente na cabeça da ministra Dilma Rousseff, que foi literalmente torrada. Sem nada o que fazer, ela se dirigiu ao Além.







Ela tinha certeza de que iria para o Inferno. Mas, como o capeta não veio buscá-la, resolveu tentar a sorte no Céu.



Já no portal, encontrou São Pedro com uma meia dúzia de assessores.



"Antes de entrar aqui, a senhora precisa passar por um julgamento", disse-lhe o guardião do Paraíso.



Quero um advogado!"



"Não temos. Os advogados do tipo que a senhora precisa foram todos para o outro lado. A senhora vai ter de se defender sozinha."



"Está bem. Eu sei me virar!"







"Comecemos pela sua juventude. É verdade que a senhora foi guerrilheira?"



"Fui! Do Colina e da VAR-Palmares! E era líder! Pode perguntar lá embaixo que tem um montão de gente que confirma!"



Eu não entendo. A senhora tem orgulho de ter sido terrorista?"



"No Brasil isso pega bem. Tem até um órgão do governo que paga indenizações."



"Consta aqui na sua ficha que a senhora se dedicava a tarefas que não têm nada que ver com uma guerra revolucionária. Roubar cofres, por exemplo."







"É, vai fazer o quê...? Nós expropriamos um que tinha nada menos que US$ 2 milhões!"



"E o que vocês fizeram com o dinheiro?"



"Uma parte nós repartimos com os companheiros dos outros grupos."







"E o resto?"



"Não tinha resto. Era para as nossas despesas. Era eu mesma que cuidava do dinheiro."



"Bom, vamos passar adiante. A senhora ficou alguns anos presa, depois tratou de estudar."







"Eu me graduei, depois fiz o mestrado e o doutorado. Pode ler na minha página na internet."



"Tem gente que diz que a senhora não fez nem uma coisa nem outra..."



"Eu vou lhe dar a mesma resposta que dei para a imprensa: fiz o curso de mestrado, mas não o concluí. Depois eu voltei para a escola, a Unicamp, para fazer o doutorado. Também não me formei porque virei ministra..."







"A Unicamp informou que a senhora nunca se matriculou lá..."



"Isso é mentira!"



"Hum, trata-se de uma carreira bem peculiar... Aqui, na sua ficha, consta também que em 1989 a senhora foi nomeada diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre e foi demitida pelo presidente da Casa porque chegava tarde ao trabalho."







"Isso é mentira!"



"A senhora é conhecida como a mãe do PAC. E há quem diga que é, também, madrinha do apagão."



"Isso é mentira! Só porque eu fui ministra da área energética por alguns anos, eu sou agora responsabilizada por tudo!"







"Dizem que foi a senhora que formulou o atual modelo de energia."



"Isso é mentira! Quando eu assumi, todas as usinas hidrelétricas já estavam lá!"



"A que a senhora - que entende do assunto - atribui o apagão?"







"Vou-lhe dar a versão oficial do governo: eram três linhões. Acontece que caíram três raios ao mesmo tempo, um em cada um. Os três entraram em curto-circuito e deu no que deu."



"É uma visão, no mínimo, curiosa... No governo passado houve racionamento de energia porque as chuvas não vieram e os reservatórios de água das usinas hidrelétricas ficaram vazios. Vocês eram da oposição na época e exploraram eleitoralmente o fato. E agora?"







"O apagão do FHC se deu por incompetência. Já o nosso foi devido ao clima, conforme eu já expliquei..."



"Já sei, três raios caíram simultaneamente nas três linhas... E vai por aí afora. Há quem diga que houve sobrecarga do sistema e ele caiu..."







"Isso é mentira! Os raios caíram nos linhões e o assunto está encerrado. Não se fala mais nisso."



"Escute, para a senhora, tudo é mentira."



"Isso também é mentira!"







"Vamos mudar de assunto. A ex-secretária da Receita Federal depôs no Congresso afirmando, com todas as letras, que esteve em seu gabinete, no Palácio do Planalto, e que a senhora lhe pediu para aliviar a barra num processo..."







"Isso é mentira! Nunca estive com essa mulher!"



"Ela disse, recentemente, que tem como provar o que falou... Além do mais, o prédio é inteiramente monitorado. Basta procurar a gravação que a questão fica resolvida."







"Vamos encontrar uma versão conciliatória. Eu admito que a recebi no meu gabinete, mas foi para tratar de outros assuntos."



"Quais?"



"Não me lembro mais. Como canta o Roberto Carlos, "são tantas emoções..."







"Bom, dona Dilma, sinto muito, mas a senhora não preenche os requisitos mínimos para entrar no Céu. Eu não entendi porque Satanás não se dispôs a recebê-la. Aguarde um momento que eu vou telefonar para ele."







São Pedro saiu da sala, pegou o seu celular e ligou diretamente para o "coisa ruim".



"Oi, Lúcifer, porque é que você não foi receber a Dilma Rousseff?"



"Eu não quero nem saber dessa mulher!", explicou o príncipe das trevas. "Se ela vier para cá, em dois minutos vai estar mandando em todo mundo. Essa mulher tem cabelo na venta, é nervosa, irritadiça e impaciente. Estou fora!"







"E o que é que eu faço com ela?!", desesperou-se São Pedro.



"Eu sei que foge dos regulamentos, não deixe o Chefão saber disso, mas o que se pode fazer é pedir desculpas e devolvê-la para o Ministério do Lula... Os dois se entendem bem porque, no fundo, se merecem..."







João Mellão Neto, jornalista





































orque eu fui ministra da área energética por alguns anos, eu sou agora responsabilizada por tudo!"







"Dizem que foi a senhora que formulou o atual modelo de energia."



"Isso é mentira! Quando eu assumi, todas as usinas hidrelétricas já estavam lá!"



"A que a senhora - que entende do assunto - atribui o apagão?"







"Vou-lhe dar a versão oficial do governo: eram três linhões. Acontece que caíram três raios ao mesmo tempo, um em cada Os três entraram em curto-circuito e deu no que deu."



"É uma visão, no mínimo, curiosa... No governo passado houve racionamento de energia porque as chuvas não vieram e os reservatórios de água das usinas hidrelétricas ficaram vazios. Vocês eram da oposição na época e exploraram eleitoralmente o fato. E agora?"







"O apagão do FHC se deu por incompetência. Já o nosso foi devido ao clima, conforme eu já expliquei..."



"Já sei, três raios caíram simultaneamente nas três linhas... E vai por aí afora. Há quem diga que houve sobrecarga do sistema e ele caiu..."







"Isso é mentira! Os raios caíram nos linhões e o assunto está encerrado. Não se fala mais nisso."



"Escute, para a senhora, tudo é mentira."



"Isso também é mentira!"







"Vamos mudar de assunto. A ex-secretária da Receita Federal depôs no Congresso afirmando, com todas as letras, que esteve em seu gabinete, no Palácio do Planalto, e que a senhora lhe pediu para aliviar a barra num processo..."







"Isso é mentira! Nunca estive com essa mulher!"



"Ela disse, recentemente, que tem como provar o que falou... Além do mais, o prédio é inteiramente monitorado. Basta procurar a gravação que a questão fica resolvida."







"Vamos encontrar uma versão conciliatória. Eu admito que a recebi no meu gabinete, mas foi para tratar de outros assuntos."



"Quais?"



"Não me lembro mais. Como canta o Roberto Carlos, "são tantas emoções..."







"Bom, dona Dilma, sinto muito, mas a senhora não preenche os requisitos mínimos para entrar no Céu. Eu não entendi porque Satanás não se dispôs a recebê-la. Aguarde um momento que eu vou telefonar para ele."







São Pedro saiu da sala, pegou o seu celular e ligou diretamente para o "coisa ruim".



"Oi, Lúcifer, porque é que você não foi receber a Dilma Rousseff?"



"Eu não quero nem saber dessa mulher!", explicou o príncipe das trevas. "Se ela vier para cá, em dois minutos vai estar mandando em todo mundo. Essa mulher tem cabelo na venta, é nervosa, irritadiça e impaciente. Estou fora!"







"E o que é que eu faço com ela?!", desesperou-se São Pedro.



"Eu sei que foge dos regulamentos, não deixe o Chefão saber disso, mas o que se pode fazer é pedir desculpas e devolvê-la para o Ministério do Lula... Os dois se entendem bem porque, no fundo, se merecem..."







João Mellão Neto, jornalista
Novamente da senadora Kátia Abreu, presidente da CNA - Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária.
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 Um funeral para o agronegócio
André Meloni Nassar*

Lendo o decreto do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) e os esclarecimentos sobre como o processo de consulta à sociedade foi feito, sou induzido a chegar à seguinte conclusão: o agronegócio não interessa à sociedade e ao governo brasileiros, pelo menos sob a perspectiva de garantia de direitos humanos. Diria, portanto, que conceitualmente o PNDH-3 enterra o agronegócio e atesta seu óbito no Decreto 7.037, datado de 21 de dezembro de 2009.
Os argumentos para o funeral do agronegócio, extraídos do atestado de óbito: o agronegócio contribui para, potencialmente, violar o direito de pequenos e médios agricultores e populações tradicionais; seus componentes, as monoculturas da cana-de-açúcar, do eucalipto, da soja e a grande pecuária (não sabia que havia a pequena pecuária), fazem mal ao meio ambiente e à cultura dos povos e comunidades tradicionais. Ainda estou meio fora de prumo com o julgamento do agronegócio que é apresentado no PNDH-3.

Por mais que tente colocar-me no lugar das pessoas que participaram da elaboração do PNDH, tenho dificuldades em enxergar esse "agronegócio do mal" refletido no programa. Posso entender que exista uma corrente neste governo que acredite em outro modelo de produção agropecuária e florestal. Vá lá. Mas daí a afirmar que o agronegócio vai contra os interesses do Brasil em direitos humanos me parece algo fora de propósito e baseado numa hipótese heroica - ou seja, impossível de ser provada -, a de que a produção agropecuária não baseada no agronegócio (seja lá o que isso for) respeita os direitos humanos e o meio ambiente. Difícil de acreditar.
As manifestações passionais sobre o agronegócio que aparecem no PNDH não são fato isolado. A contestação do modelo que o Brasil seguiu na produção de alimentos, fibras, biocombustíveis e matérias-primas industriais de base agrícola e florestal tem se repetido em outros fóruns e ocasiões. O PNDH, a meu ver, foi o canal encontrado para tentar (espero que sem êxito) criar instituições que viabilizem a implantação de um novo modelo. Se, de fato, a sociedade brasileira fosse capaz de se imaginar com um modelo de produção agropecuária e florestal do tipo do da Índia, que é o que os contra-agronegócio, no fundo, defendem, ela barraria qualquer tentativa de enterrar o agronegócio como o conhecemos hoje.

O interessante é que o agronegócio nem sempre foi visto como vilão. É uma espécie de moda: daqui a algumas estações, muda a tendência de novo. Se o funeral do agronegócio foi em 2009, seu surgimento ocorreu em 1990, tudo registrado no livro Complexo Agroindustrial: o Agribusiness Brasileiro. Foi uma morte precoce, não? À época, os autores do livro nem poderiam imaginar que definir as cadeias produtivas de base agrícola e florestal como agronegócio produziria seu próprio calvário 20 anos depois. Deve haver alguma explicação no inconsciente coletivo dos "esclarecidos brasileiros". Colocada a designação agronegócio, já se ganha a pecha de algo ruim, que a sociedade brasileira não merece.

A despeito da nossa memória curta, o agronegócio brasileiro já teve seus dias de glória. Há dez anos era ovacionado mundo afora. Ninguém conseguia entender como um agronegócio tão jovem pôde ter crescido tão rápido. Foi nessa época que um sem-número de estrangeiros passou a conhecer o Brasil mais de perto. Mas não era apenas fora do Brasil que havia essa admiração. Aqui dentro, também. Dizia-se que o agronegócio era responsável por gerar divisas para o balanço de pagamentos brasileiro. Reconhecia-se que o setor havia trazido desenvolvimento para o interior do País, financiando as atividades econômicas que permitiram o nascimento de diversas cidades. E se via o agronegócio como uma solução para parte dos problemas dos agricultores familiares, porque, por meio das cadeias agroindustriais organizadas, estes tinham acesso ao mercado.
Ao longo dos anos 2000 as coisas foram mudando. Ganharam força no governo as linhas de pensamento que acham que um modelo de produção agropecuária baseado em milhões de pequenos produtores seria ambiental e socialmente melhor. Eu não acredito nisso. Os resultados do Censo Agropecuário de 2006 ilustram bem a situação. Até para poder reafirmar as classificações de tipos de produtores definidas no passado, o censo de 2006 trouxe dados de agricultores familiares e assentados em separado. Na grande maioria dos produtos, o censo indica que a produtividade (quantidade de produto por unidade de área) dos agricultores assentados é menor que a da média dos agricultores familiares e comerciais. Isso indica que uma agricultura estruturada em pequenos agricultores pode até ser boa para segurar o homem no campo, mas não será boa para o consumidor urbano.
Os casos da China e da Índia, que têm um modelo de agricultura parecido com o ideal do grupo antiagronegócio, são ilustrativos. A pobreza no campo é muito maior que no Brasil, os problemas ambientais são muito mais profundos, porque os produtores utilizam tecnologias rudimentares de produção. O consumidor urbano tem problemas de segurança alimentar porque o setor agrícola produz menos do que o país consome. O governo é obrigado a gastar enormes quantidades de dinheiro subsidiando o produtor e o consumidor, perpetuando uma agricultura de baixa produtividade, e não consegue fazer políticas de renda no campo porque o contingente de pessoas vivendo na pobreza no meio rural é muito grande.
Cobrar as responsabilidades sociais e ambientais do agronegócio faz sentido. Carrear grande parte dos subsídios agrícolas para fortalecer os agricultores familiares, também. Criar instituições baseadas na hipótese de que o modelo de agronegócio é ruim para a sociedade brasileira é um erro. Já devíamos saber disso aqui, no Brasil.

*André Meloni Nassar é diretor-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) E-mail: amnassar@iconebrasil.org.br)





19 de janeiro de 2010

A verdade, finalmente, sobre o Haiti!
Holofotagem e hipocrisia continuam em moda no mundo todo!


Daidy Peterlevitz
O que é “holofotagem? É uma palavra que acabo de inventar. Se eu fosse importante, seria chamado de “neologismo”. Como sou feita “ em casa mesmo”, explico: é a estudada malandragem daqueles que, mui bondosos, precisam de holofotes do mundo todo, para que os ingênuos de todo o mundo, admirem a “bondade”com que eles socorrem as vítimas do Haiti!...Mais uma palhaçada internacional!

Quase que acreditei, porque as redes de Tv insistiram e insistem...tanto...mas, sou humana xereta e, desde aquela fatídica terça, 12, por volta das 19h, vi, ouvi, absolutamente tudo, tudo! E uma cena – que só uma vez apareceu numa única Tv – fez um terremoto em meu coração, de ser humano, de mãe, de professora, o raio que você preferir: crianças negrinhas, haitianas...a comerem “bolachas de lama”, com algum sal...quando ele, o sal, existe!! Cáspita! Desde 2004, o Lulinha , com meu e seu dinheiro, mantém”meritoriamente”, uma equipe lá e, junto com os demais, de outros países, da “grande ONU,chegam a 7300 homens “em missão de paz”. E...ninguém, ninguém, viu essas criancinhas comendo bolachas de barro??! O Haiti só tem 10 milhões de habitantes e, por exagero, supondo que fossem todas crianças...ora, essa dinheirama toda hoje ofertada pelos “bondosos” do mundo, bilhões...não teria dado para suprir, com bolachas de verdade, de maizena, de água e sal, de chocolate, de morango, o raio que você queira, por 10 anos, a essas boquinhas famintas? A “coisa” cheira mal e, xereta sempre, fui saber do “antes” do dia 12 e...vejam o que foi que encontre, datado do dia 23 de dezembro, terça e que vai na íntegra, com origem e endereços declarados:

“FORA DO HAITI, BRASIL!

Em 1796, no Haiti, inicia-se uma grande revolução que culminaria na 1ª libertação dos escravos das Américas, pela 1ª vez na história, que uma revolução liderada por escravos, triunfa. Depois, em 1804, o Haiti consegue sua independência da França (escravagista, que se adocicou bastante, com o açúcar deles., explorou-os tanto que os escravos...queimaram todos os engenhos), acabando por expulsar não só os da “metrópole”, como os colonos. E, de lá, este é o Haiti hoje, o mais pobre do continente, mas numa posição geográfica extremamente estratégica. Para discutir os problemas do Haiti, enquanto nação e a presença das tropas brasileiras naquele país, ocorreu, na terça, dia 23, no salão vermelho da prefeitura de Campinas, um debate com a presença de companheiros de várias centrais sindicais, partidos de esquerda do movimento sindical e...do companheiro do Haiti, Didier Dominique, membro da Central Sindical e popular Bartay Ouvsiyer, que apresenta a verdade do que está ocorrendo, hoje, em seu país

(Lembre-se, meu leitor, isso foi antes do terremoto) e que apresenta a verdade do quê está acontecendo, hoje, em seu país. O quê foi dito foram fatos horríveis e que nos enche de vergonha, em saber que nosso país é partícipe de uma ocupação que tem objetivos claros a exploração daquele povo.

Para se ter uma idéia, a mão de obra, no Haiti, é uma das mais baratas do mundo: cada trabalhador recebe, em média, 2 dólares por 8 horas de trabalho e...pasmem! 75% deles está desempregado!? Está claro que essa “ocupação” estrangeira não tem a intenção de ajudar o povo; o quê há, na verdade, por trás disso, é a intenção de mantê-los em sua condição de subserviente, semi-colonial, a serviço do capital estrangeiro ao Haiti e- leia-se, Brasil inclusive!

No Brasil, não queremos, avanço e desenvolvimento, à custa de escravizar os outros! Nós nem temos forças armadas fortes, a atuarem, da forma correta, em países outros! .E o Brasil está do lado errado!!.

(Agora falo eu, o vaidoso Lula, atualmente professor do Deus, disse que recebeu, no terremoto , ligação do Obama..para que se “unissem” no socorro e na reconstrução do Haiti..Duvido muito, mais uma vaidade. O Obama ligou, sim, mas foi ao presidente do Haiti, afirmando que não pouparia esforços, neste momento de comoção. E, por mais que eu procurasse, não encontrei aquela resposta “Sim, meu amo e senhor!”, mas o lampejo de dignidade do chefe do país moribundo: “Toda ajuda será bem-vinda, desde que seja aquilo de quê, realmente, precisemos e...da forma minha!”).

Que baita tentativa da holofotagem dos EUA. Resposta bem merecida!

Continuemos.com o assunto reunião do dia 23: “Devemos demonstrar aos irmãos haitinianos que não concordamos com essa ocupação que está ocorrendo, queremos nos empenhar nessa luta pela sua libertação e temos a certeza de que o povo do Haiti, em breve, expulsará os odiosos invasores. É muito triste ver nossos compatriotas envolvidos num conflito e...do lado errado, junto aos daqueles que escravizam, daqueles que impõem um estado lamentável de fome e miséria aos irmão do Haiti (não se esqueçam, pai e mãe, daquelas bolachas de lama e sal!).

Viva o povo haitiniano! Lula, retire, imediatamente, as tropas do Haiti!

(O assunto vem assinado por Marcos Tavares, diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de S.Paulo, que não se esconde: Viaduto Nove de Julho, 160, conj. 2 E, centro, S.Paulo.CEP: 01050 060 – tel: (11) 3255 0113,,e fax: (11) 3255 5069.

Nossas homenagens à imensa Dra. Zilda Arns, tão pura, tão simples, criada junto aos preceitos da Igreja, obediente, e que jamais se perguntou:”,A quem cabe a culpa em haver tantas crianças inocentes, magérrimas e sedentas?”...

Honra ao mérito!

daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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