Daidy Peterlevitz
Eu estava pensando em fazer uma crônica com o título: Tudo é obra do Espírito Santo. Mas, teria que voltar ao tempo da Erenice Guerra, do Palocci e de todos os santos ministros que fizeram milagres de meritosas obras; eu ia dizer: em sua gestão, mas o certo seria “gestação” de obras bem menos de mérito e suspeitas. E tudo ficou como obra do Espírito Santo, na mesma e...aumentando o “cordão dos puxa-sacos”. Lembram-se dessa música? E teria que chegar no cantor Orlando Silva (Ó jardineira por que estás tão triste,,,)e no ligado ao teatro João Dias, agora em cenas milionárias com as ONGs. Achei que isso tudo seria muito chato e teria que perguntar: Quando é que a Dilma vai começar a ser presidente, já que o Lula é quem escolhe os ministros e decide quando ela os demite? O Orlando Silva andou cantando bem todos eles, mas desafinou muito,pisou na casca de banana defenestrou-se (?); a pergunta traria mais dúvidas ainda e resolvi usar de um texto interessante que meu amigo Marcos da UFSCar me enviou. Obrigada, Sr. Marcos! É sobre o falar corretamente(é do prof.Pasquale Ciprio) e começa assim: “Você sabe o que é um PALÍNDROMO?” “Não sei não, prof., mas quero aprender!” Palíndromo é uma palavra ou n. que, lendo da frente ou de trás, dá na mesma. Ex: ovo, osso, radar. Em frases é mais difícil, mas, experimente ler de trás para a frente, essas: “Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos”; “Anotaram a data da maratona”; “Assim a aia ia a missa”. Gostou? Então aqui vão outras: “A diva em Argel alegra-me a vida”; “A mala nada na lama”; “A torre da derrota”. Esta aqui é demais! “Luza Rocelina, a namorada do Manuel, leu na moda da romana:anil é cor azul.” “O céu sueco” “O galo ama o lago”. Ainda tenho mais seis frases palíndricas, mas fica para outro dia, porque há uma nova pergunta: “Você sabe o que é TAUTOLOGIA?” Mais ou menos, prof., me conta, vai! “É o termo usado para definir um dos vícios mais comuns da Linguagem. É a repetição inadequada de palavras com o mesmo sentido. Nos exemplos, a palavra a mais está inclinada.”subir para cima; elo de ligação; acabamento final; certeza absoluta (chiii!); quantia exata; encarar de frente (alguém tem cara atrás?); juntamente com; em duas metades iguais;; há anos atrás; sintomas indicativos; outra alternativa; comparecer em pessoa; gritar bem alto. Há muito ainda, e, também fica para outro dia, porque vamos corrigir alguns ditados: Batatinha quando nasce esparrama pelo chão” é errado. O certo:“batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão”; “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro” é errado, veja o certo:” Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”. “Cor de burro quando foge” é errado, o correto e´: “Corro de burro quando foge”. “Cuspido e escarrado” (quer dizer muito parecido) e o certo é: “Esculpido e encarnado”. “Quem tem boca vai a Roma” é errado; o certo é: “quem tem boca vaia Roma”. Do verbo vaiar. Esse ditado deve ser bem velho mesmo, do tempo dos césares e das arenas, porque hoje, Roma é a cidade eterna, para se admirar. Lá, às seis horas da manhã, os moradores e os turistas acordam com a maravilhosa melodia dos sinos que entoam, de Gounod: Ave Maria, gratia plena, dominus tecum, benedictas tu in muliéribus et beneditus frutus ventri tu Iesus; santa Maria (mater Dei), ora pro nobis pecatoribus, nunc est in hora mortes nostre, amen. O Mater Dei vai entre parêntesis porque Maria não foi mãe de Deus, mas de Jesus. Agora, se você já falava tudo certinho e encontrar um erro no Latim...caramba!! é batuta mesmo!!
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