Todos sabemos da atuação
benéfica da Maçonaria, em todos os eventos importantes, da História do Brasil.
Mas, ela não é mencionada, nos livros.A Proclamação da República foi levante
político-militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que pôs fim à soberania
do Imperador Dom Pedro II. Foi proclamada a República dos Estados Unidos do
Brasil. Ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do
Rio de Janeiro, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados
pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no
país.
Foi instituído, naquele mesmo
dia 15,governo provisório republicano. Faziam part, desse governo, o marechal
Deodoro da Fonseca como presidente da república; o marechal Floriano Peixoto
como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães,
Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro
e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria
brasileira.
Antecedentes da Proclamação da República
A partir da década de 1870,
como consequência da Guerra do Paraguai (também chamada de Guerra da Tríplice
Aliança) (1864-1870), foi tomando corpo a ideia de alguns setores da elite de
alterar o regime político vigente. Fatores que influenciaram esse movimento:
O imperador dom Pedro II não
tinha filhos, apenas filhas. O trono seria ocupado, após a sua morte, por sua
filha mais velha, a princesa Isabel, casada com um francês, Gastão de Orléans,
Conde d'Eu, o que gerava o receio em parte da população de que o país fosse
governado por um estrangeiro.
A Crise Econômica - A crise econômica agravou-se em função das
elevadas despesas financeiras geradas pela Guerra da Tríplice Aliança, cobertas
por capitais externos. Ficamos devendo muito.
A Questão Abolicionista - A questão abolicionista impunha-se desde
a abolição do tráfico negreiro em 1850, encontrando viva resistência entre as
elites agrárias tradicionais do país. Com a decretação da Lei Áurea (1888), e
ao deixar de indenizar esses grandes proprietários rurais, o império perdeu o
seu último pilar de sustentação. Chamados de "republicanos de última
hora" ou Republicanos do 13 de Maio, os ex-proprietários de escravos
aderiram à causa republicana, não por causa de um sentimento, mas como uma
"vingança" contra a monarquia. Assim, logo após a princesa Isabel
assinar a Lei Áurea, João Maurício Wanderley, Barão de Cotegipe, o único
senador do império que votou contra o projeto de abolição da escravatura,
profetizou: "A senhora acabou de redimir uma raça e perder um trono!"
Há, ainda, a Questão Religiosa,
a Questão Milita, a Atuação dos Positivistas (Ordem e Progresso). A História é
longa.Porém, os nomes que o leitor leu aí, todos eles eram maçons. Era o nosso
intento.
daidypeterlevitz@hotmail.com
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