22 de fevereiro de 2011

Será que existe mesmo, um pote de mel, na ponta do Arco-Iris?

Daidy Peterlevitz

Vamos ao assunto.. Sou otimista, geneticamente. Já de idade, noto algo de novo e de muito bom, no cenário nacional. Antes, às sextas-feiras, pela manhã, só iam quatro senadores: Pedro Simon, Mozzarildo Cavalcanti, Cristóvão Buarque e Álvaro Dias. Não importa a que partido pertençam, eram só eles .Nenhum petista, nenhum! Com a posse dos eleitos, tudo rejuvenesceu! Sexta-feira é “dia de trabalho” ,falou a Dilma, Não votei nela, mas na Marina e não deu! Votei no Serra, que já “era” e ironiza, nos jornais, o aproveitamento de um plano dele, sobre Educação. Ora, se o plano é bom, o Serra deveria se orgulhar e não ficar despeitado, é ou não é?

E, agora, vou abrir meu coração, não como vovó, nem como mãe, mas como professora, do primeiro ao quinto. Não vale dar “zebra”. É que, no primeiro dia de aula, pelo que me lembro, nenhum presidente falou ao país, como a Dilma o fez!. Em rede nacional, de rádio e de TV. Educação é, nas campanhas, assunto de todos e...depois..de nenhum, eles se esquecem!!

A Dilma foi diferente.. Ela fez como o Barak Obama faz: Falar ao povo e aos alunos, no primeiro dia de aula. Da última vez, ele terminou assim: “ Não se pergunte o que os Estados Unidos podem fazer por você, mas o que você pode fazer pelos Estados Unidos.”. A meu ver, isso é um chamamento à responsabilidade de cada um. A Dilma, no primeiro dia de aula, não falou isso, mas deixou claro que a vetor do progresso, do desenvolvimento é a Educação. Deve ter provocado frustração naqueles que só pensam no pré-sal...

Com gostei disso e ouso pedir, na minha voz pequena:

Presidenta, eu quero meu antigo Brasil de volta! Quero as escolas antigas, com ótimos professores, quero a segurança que havia, de volta! Sabe, Dilma, a minha querida amiga, Liliam Maurberg, ao sair, fechava a porta, com a grande chave e...num grande prego, lá fora, a deixava! Ninguém roubava nada! Todos se sentiam seguros e, em Nova Odessa, só havia um soldado, o Sr. Lino. Minha irmã Nancy tinha medo dele, mas, na verdade, não era medo, mas só respeito à autoridade!

Hoje isso não existe mais! Os noticiários contam de alguns policiais ( ganham pouco) que se juntam aos traficantes. E agora, até um Delegado que se alou ao crime organizado! Mas que droga!! Quero os bons tempos de volta!

Mas, noto que algo muda, para melhor. Nas duas sessões do Senado, às sextas pela manhã, há muitos recém eleitos usando da tribuna. Afinal, sexta feira é dia de trabalho, sim, e para todos! Já é hora de nosso povo ir contra as mordomias dos políticos! E deve, sim apoiar os bons. A presidenta está correta e, para deixar bem claro isso, não é que ela convocou uma reunião com ministros, na sexta-feira, quase à noite? Muitos deles torceram o nariz, mas terão que se acostumar! Ela é braba, mandona e de muito trabalho. Espero que consiga vencer o apetite pelos altos cargos, de políticos preguiçosos, e coloque lá, técnicos bem preparados. Continuo achando que, no Brasil, deveria haver “Escolas para políticos”. O vestibular não seria um mata-burros, mas rigoroso teste sobre ética. Talvez a Dilma até consiga isso. Estou notando algo de novo e de bom. Meu amigo Agnaldo me disse que, se até o jornalista Arnaldo Jabor elogiou a Dilma, deve ser o fim do mundo!! Estou quase acreditando que há, sim, um pote de mel na ponta do arco-íris!

daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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