23 de fevereiro de 2011

O texto a seguir foi retirado do livro:

“O HOMEM QUE VEIO DA SOMBRA”

De: Luiz Gonzaga Pinheiro

Adeus:

É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo:

É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta

Amor ao próximo:

É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade:

É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho:

É quando a gente não encontra nenhuma palavra

para expressar o que sente

e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo

Ciúme:

É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade:

É quando amamos muito uma pessoa e

tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.

Doutrinação:

É quando a gente conversa com o Espírito

colocando o coração em cada palavra.

Entendimento:

É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente

e a gente estando apressado não reclama.

Evangelho:

É um livro que só se lê bem com o coração.

Evolução:

É quando a gente está lá na frente e sente vontade

de buscar quem ficou para trás.

Fé:

É quando a gente diz que vai escalar um Everest

e o coração já o considera feito.

Filhos:

É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la

Fome:

É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade:

É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Inveja:

É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais

e melhor do que o outro.

Lágrima:

É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Lealdade:

É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Mágoa:

É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Maldade:

É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Mediunidade com Jesus:

É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.

Morte:

Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa

com cheiro de eternidade.

Netos:

É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Obsessor:

É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.

Ódio:

É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros

a gente queima tudo em um dia.

Orgulho:

É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros

de que é um elefante.

Paz:

É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.

Perdão:

É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.

Perfume:

É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece

quem nos faz feliz.

Pessimismo:

É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Preguiça:

É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva:

É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Reencarnação:

É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez,

para se lembrar do que ainda não fez.

Saudade:

É estando longe, sentir vontade de voar,

e estando perto, querer parar o tempo.

Sexo:

É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.

Simplicidade:

É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Sinceridade:

É quando nos expressamos como se o outro

estivesse do outro lado do espelho.

Solidão:

É quando estamos cercado por pessoas,

mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfluo:

É quando a nossa sede precisa de um gole de água

e a gente pede um rio inteiro.

Ternura:

É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade:

É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.



Agradeço á minha querida Rosa Maria, pelo envio dessas verdade. Meu terno abraço, Daidy.

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Quem sou eu

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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