24 de agosto de 2011

Bem que eu queria entender, mas...como está difícil!!

Achei isso muito bonito,quando, em últimas sessões, os partidos todos apoiaram a faxina da Dilma, porque, quando o PT do Lula era oposição, a cumpanherada sempre foi contra tudo!! ! Mas, ouvi o discurso do ético senador Pedro Simon. Vale ter em mente que foi ele a iniciar o movimento “diretas já!”, ridicularizado...até que a opinião pública aplaudiu e mostrou a que veio! No longo discurso, Pedro Simon concitou, a todos os ouvintes que apoiassem a Dilma na faxina e que tinha notícias que a sociedade civil, tipo OAB , CNBB – e outros, atuavam . Conclamou que, nas cidades, alguém começasse um abaixo assinado. Eu me senti “convocada” e já havia preparado pequeno cabeçálho de abaixo assinado, que enviaria a todos os meus contatos. Só que devo ter ou um bando de anjos inocentes ou um só, fortão, crítico, que me intuiu: “Deixa pra amanhã...” E, sabe, meus queridos leitores, quando um anjo fortão e crítico me avisa...quase sempre obedeço. Foi quando, no Jornal das 10, da Globo News, ouvia as palavras da jornalista Cristiana Lobo, encarregada de assuntos políticos, em Brasília. Não gostei. Hum... a “Dilma por hora, deixaria (ouviu ela nos corredores) a faxina, para “ajeitar” as coisas!”. Hum...!
Lógico que não acreditei! O que há para ajeitar, se ela demitiu os corruptos?! Tenho idéia do que seja e, creiam-me, não é nenhuma intuição feminina, é produto da grande paciência que tenho, de muito trabalho em ficar fuçando e ouvindo tudo, porque respeito a você, meu querido leitor, a quem jamais escreveria “abobrinhas”. O que realmente ocorre, é o seguinte: há algum tempo atrás, o ético senador Pedro Simon, que, de tão independente que é e fala a verdade, é “persona non grata”, no PMDM, falou, claro e redondo, da tribuna do Senado: “Aqui não é o Lula que manda, não é a Dilma que manda...quem manda é o José Sarney, tudo passa por ele!” E, se você se lembra, o Sarney nunca poderia ter sido o “presidente”, porque era vice do Tancredo que morreu, nunca empossado! O cargo, pela lei, seria do Ulisses Guimarães, mas não foi! Nesse sentido, no Brasil há baderna...”lei, ora a lei !” E, assim, o Sarney aprendeu que poderia dominar, sempre, e tem feito isso. “mamando” do poder, eis que o PMDB nunca tem um candidato á presidência, é ou não é?! Mais um argumento: o Zé Dirceu, quando disse aos jornais que “a Dilma não terminaria o mandato”. nomeou o Sarney...digamos que, como “aderente” ao plano. Novamente, o senador Pedro Simon cobrou dele, porque o Estado Democrático de Direito estava ameaçado. O cujo negou, mas nele não acredito! Me explique você, como é que os Sarneys, há 40 anos mandando no Maranhão, fizeram daquele Estado um dos mais baixos, no IDH – índice de desenvolvimento humano – e, como explicar que ele, membro da Academia Brasileira de Letras...em 80% das escolas de lá não exista, sequer, uma pequena biblioteca?Apresento argumentos e você deduz, porque...difícil, para mim, foi resolver “equações das Integrais “, no curso de Matemática, e consegui! O restante fica fácil, depois que converso com você. Abraços.
daidypeterlevitz@hotmail.com
http://dnossoblog.blogspot.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.