6 de setembro de 2011

É fácil reconhecer um amigo, ou não?!

Conforme prometi, abordo o tema que me enviou o amigo Sr. Luiz, da Imobiliária Passarinho, de Americana, com o título: Amizade.

Ele disse que estava sentado na calçada em frente ao local do seu trabalho e se surpreendeu ao pensar e pensar...! lembrou-se de que, há tempos, disseram a um homem todo poderoso, o quanto era bom estar ali, conversando com pessoa bondosa, em quem se possa confiar, sempre: um amigo!

Como conhecer um amigo verdadeiro? Quando estiver desorientado, doente, sem dinheiro, desprezado, quando a maioria se afasta e um só, um só não lhe sair de perto, você encontrou um amigo!

Enquanto pensava, olhando para o chão, para os lados, para o alto, eis que se aproxima uma pessoa conhecida, de nome Roberto. O castelo onde ele guarda suas riquezas fica embaixo de uma ponte. Feliz Natal, me fala ele! Que bom foi o ouvir esta saudação! Era quase hora do almoço e lhe perguntei: “Já comeu seu rango?” “Já e hoje fiz um banquete!” “Banquete, me conta, vai!” “ Ah!, hoje fiz um miojo que até me babei!, mas, ando inconformado com algumas coisas. Sou preto, sou pobre, , minha mulher me abandonou, meu filho quase que não o vejo e até outros pedintes me surrupiam coisas! Ninguém me dá qualquer oportunidade, pois não sou ladrão, mas a polícia vive atrás de mim!Com isso tudo, há uma pessoa de quem até eu não gostava muito, porém, ele estava sempre no meu caminho e me acompanhava, AA distância. Hoje gosto dele, porque é um amigo! Ele investiu tempo comigo, depois arrumou alguns trabalhos, mas, especialmente, tem paciência em ouvir-me!”

Mas que maravilha, disse eu a ele;isto foi uma bênção: descobrir a AMIZADE!.

Realmente é preto, é pobre, desdentado, tem vergonha disto, mas, saiba, não é malandro, até os pedintes levam suas coisas, no entanto não faz justiça com suas próprias mãos, procura viver honestamente e sabe distinguir quando alguém é amigo! Se você observar,sou branco. E daí? Não sou rico e daí?! Sou o LUIZ, um seu amigo!

@ Pois é, Sr Luiz, em termos simples, fica fácil reconhecer amigos. Bem mais complicado é quando, lá em cima, em casas ou hotéis quase-castelos, imensos interesses estão em jogo, há simulação de amizade quando aspiram é ao poder! Mentiras deslavadas por trás de possantes poderes paralelos! E, por gentileza, queridos leitores, não me digam que já se enjoaram do assunto! o momento brasileiro é grave, nosso estado de direito, as instituições, a democracia anda em perigo. Há duas formas de o poder ser tomado: pelos canhões, pelas fardas ou no impedir a quem eleito pela vontade do povo, em cumprir promessas de campanha. “Nada de compadrio”, prometeu a Dilma e...os “cumpadres” andam por aí e até mandando muito! A “faxina” foi interrompida, desagradava a um certo pessoal tanto do PT quanto do PMDB. O poder paralelo colocou Dilma na parede! Aparentemente, tudo vai bem, todos os dias seus feitos sociais são repetidos por alguns senadores. Ela não fez nada mais que a obrigação, porque prometeu!

Já na parte da ética, da luta contra os corruptos, caso não continue com a faxina, é porque está refém, prisioneira, eu diria! Que Dilma se esmere na complicada obrigação primeira, que é detectar se quem lhe está por perto seja amigo ou se apenas se veste de carneiro! Abraço aos meus amigos.

daidypeterlevitz@hotmail.com http://dnossoblog.blogspot.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.