16 de setembro de 2011

Por que será? Por que será? Por que será, hein, hein?!...

Vou relembrar algumas noções já publicadas em outros setembros. A repetição, tão a gosto dos Jesuítas, ajuda a gravar.
Com a péssima Saúde Pública (roubada) que temos,cáspita, amigos, como seria bom se soubéssemos usar do que a Natureza nos dá!
A Natureza não é madrasta, nem sogra, é mãe! A mãe que amamenta o filhote no seio e que tenta orientá-lo pela vida toda!è ou não é?
Bem, não é do leite que lhe falo, mas do valor da nutrição das frutas que temos agora! A Jabuticaba e as amoras..
Percebo quando alguma precoce amoreira oferece frutinhas negras rio acima e rio abaixo, porque os passarinhos comem delas e fazem cocô escuro aqui na cabana.. Vamos a um pouco do valor comparado, entre uvas, amoras e jabuticabas.
Então, havia a moça química, de nome Daniela Brotto. Muito qualificada, que pretendia substituir corantes químicos pelos naturais, em alimentos. A moça da Unicamp, tudo o que ela pretendia era encontrar corantes não químicos, capazes de substituírem .os então existentes. A cientista surpreende-se, ao analisar as frutas..É que, na pretinha jabuticaba, encontrou maior porção de “antocianinas” que nas uvas! Mas, vamos integrar, por partes. Antocianinas é como são chamados os pigmentos presentes nas uvas escuras e apontados como grandes benfeitores das paredes de veias e de artérias.. E, se uma se romper, vai dar um baita de trabalho! A cientista havia, também, medido o teor desse pigmento de nome estranho, nas amoras.
E a tão requintada uva, ficou bem lá atrás!
Dê uma olhada nesses números que representam a quantidade (em miligramas), das benditas antocianinas, por grama de fruta:
UVA – 227
AMORA – 290
E...aí vem a surpresa!! A nossa pretinha jabuticaba tem...314! Medalha de ouro, à jabuticaba!
As antocianinas dão o tom arroxeado às frutas e esse tingimento natural atrai os pássaros, que, pelo cocô, espalham as sementes, perpetuando a espécie! Isso é bom. Mas não é tudo. Analisem comigo.
Não sei se isso ocorre em Nova Odessa, em Americana, em Sumaré, em Campinas ou em qualquer que seja o município.Espero que não, sinceramente. Aqui em São Carlos, capital da tecnologia, muito bem dirigida por perfeitos reitores da Universidade Federal.... eles não entendem é nada sobre a antocianina, que é antioxidante, que ajuda a varrer .os radicais livres que nos fazem envelhecer. E...enviam a tropa de choque, o da poda! Podam todos os galhos de baixo e, nem mesmo eu, tendo 1,80m de altura, consigo saborear as amoras! Uso escadas, sempre fugi das farmácias e das vitaminas fabricadas. Imagino o quanto de avitaminose as crianças deixariam de ter, se mais frutíferas fossem plantadas e não podadas muito, em locais públicos! Um dia aprenderão, se estiverem mesmo interessados na saúde pública.
Também em autoridades mais lá de cima, como nos âmbitos estaduais e federal, ainda não tive a alegria de saber que nas Secretarias e Ministério de Ciência e Tecnologia (mais tarde na Saúde),houvesse um pessoal competente, interessado em analisar e divulgar os reais valores das frutas todas com que Deus abençoou o nosso rico Brasil. De certa forma, pobre em políticos, alguns muito inteligentes, mas...dedicam mais tempo é no desserviço do FHC, a reeleição. Culpa nossa, teremos que aprender a criticar, a cobrar, a exigir. O povo já se levanta contra o lado negativo, da corrupção, mas há um longo caminho, no exigir o lado positivo, que precisamos percorrer.Coragem, pessoal! E que Deus nos ajude. Amém.
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.