13 de março de 2012

Nas grandes capitais, a faxineira ganha mais que o professor.

E, sabem? Está correto! A faxineira, hoje, é indispensável e extremamente útil. Já o professor... nem tanto, porque é um desmotivado! Quem, dos qualificados, mais estudados, ousariam optar pelo magistério, com a merreca do piso de R$1.451 ao mês, estabelecido em lei? Até eu, que sou mais boba, optaria em ser funcionária do Senado, cujo salário varia entre R$13 mil e 25 mil.Todos sabemos que a Segurança, a Saúde e a Educação estão lá, hospedadas na UTI e, a continuar desse jeito, a Educação irá é pro IML Não há plano de Educação de longo prazo nenhum! Aquele senador de uma nota só, o Cristovam Buarque, quando se candidatou á presidência, recebeu apenas 2% dos votos e depois de ser demitido pelo Lula, do Ministério da Educação e, por telefone, uma vergonha! O povo tem o governo que merece. E não vai adiantar é nada, a Dilma botar os alunos na escola, em tempo integral. Se a Educação anda uma porcaria – todos sabem disso -, o aluno só teria... dois períodos de porcaria, concorda? Lógico que não me refiro ao ensino particular, mas ele custa caro, neste País em que metade da população ainda tem esgoto a céu aberto, confere? Mas, quem ama a Educação, como o senador Cristovam e eu, em bem menor escala de influência, não desiste, nunca, de brigar!! Leia:
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), em discurso nesta segunda-feira (12), manifestou indignação com o descumprimento da Lei do Piso Salarial dos professores (Lei 11.738/2008) por vários estados e municípios. O parlamentar, que também cobrou a erradicação do analfabetismo e mais investimento em ciência e tecnologia, questionou que o Brasil seja considerado a sexta maior economia do mundo sem conseguir pagar R$ 1.451 aos professores:
– Todos acham que o mundo está comemorando que o Brasil é a sexta potência e esquecendo que aqui temos desigualdade como quase nenhum outro país? Ou não estão repercutindo lá fora os baixos salários dos nossos professores nossos? – disse.
Cristovam comentou que a aplicação de 0,1% do PIB brasileiro seria suficiente para que todos os estados paguem o piso aos professores. Para isso, ele propôs a redução dos custos dos três poderes, argumentando que economizar hoje com o corpo docente significa aumento de gastos no futuro.
O senador também defendeu a contratação de mais professores, mas criticou o estado de São Paulo por admitir professores reprovados no último concurso:
– Duvido que façam isso com pilotos de avião. Duvido que alguém aceite contratar como piloto um que foi reprovado. Professor é o piloto que leva as crianças para o futuro. É uma criança que vai para o futuro sofrer acidentes.
Se esborracha tanto quanto um avião. Esborracha-se pela falta de emprego, se esborracha pela falta de capacidade de entender as coisas; esborracha o País inteiro pela falta de dar respostas.
Em aparte, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) propôs a elevação dos salários dos professores de nível superior e cobrou atitude de governadores que prometeram prioridade à educação. Mas... digo eu, essa promessa era a da campanha eleitoral, ninguém a cumpre, a não ser que o povo exija!!!
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.