27 de abril de 2012

Até tu, bruto filho da...”Operação Satiagraha”?

Que leitor mais malicioso! Então era isso que você pensou que eu iria escrever, depois de “bruto filho da...”? Bem, vamos ao assunto, porque, no final, deverá dar na mesma! Já faz alguns anos que essa operação aconteceu e, lembro-me bem, envolvia elegantes personagens, sempre bem vestidos, esguios, de quem tem tempo e dinheiro para freqüentar academias. A palavra Satiagraha não é bonita? Se souber o que, de fato, significa, me avise; sei que se refere a pessoas lá de cima, com muito, muito dinheiro. Lembro-me, também de que, na ocasião, eu fiz um texto, pra nós, cá de baixo, os feito em casa mesmo, sempre com muito, muito pouco dinheiro. Chamei de “Operação Sabugo”, sabe, quando são presos só os ladrões de galinha. Então, era Ministro da Justiça o grande advogado dr. Márcio Thomas Bastos, empossado já no primeiro governo do Lula. E...não é que, junto ao valente defensor da moralidade, o delegado federal, Protógenes Queiros, prenderam o esguio banqueiro Daniel Dantas, o dourado pelo sol, Celso Pitta e o investidor Naji Nahas? Todos por desvio de verbas públicas, crimes financeiros, e nós pagando tudo! Resultou que aquele era um esquema ligado às fraudes do Mensalão, quando propinas eram pagas a parlamentares, em troca de opoio ao governo Lula. E...a roubalheira parou lá? De forma nenhuma, aliás, ela se oficializou e foi se ampliando, cada vez mais e, qual cão “Fila”, farejador (o cão que me perdoe), de muito dinheiro...o Carlinhos Cachoeira!, um polvo de longos tentáculos, que respingou água fedorenta no “santo” senador, double face, Demóstenes Torres, já nosso conhecido.Todos são inocentes, pela lei, até prova em contrário, com amplo direito de defesa dos suspeitos. Aí – e inusitadamente -, foi instalada a CPMI do Cachoeira, com o apoio do Lula que, parece, está arrependido dos erros feitos, quando não seguiu o conselho do senador Pedro Simon, para que investigasse e mandasse prender, lá atrás, o fétido Waldomiro Diniz, o início de tudo! Caro leitor, sobre o que devemos analisar e pensar, é o seguinte: sabe quem é o advogado do Demóstenes? O mais caro do Brasil (o senador deve ser rico, mesmo)...Dr. Márcio Tomas Bastos. Só que...o maior argumento do Bastos – e agora preciso de maior concentração sua -, a mim me parece piada! Ele afirma que de nada valem as “escutas” feitas, porque sem autorização da Justiça. Isso é mentira, leitor! Aas escutas eram sobre o Cachoeira e autorizadas, todas. Só que aí, então...apareceu o nome do senador Demóstenes. Coisa feia, Sr. advogado! até nós, os pobres da Operação Sabugo, não somos tão burros, sabe? Ridículo fica ao dr., ex-ministro da Justiça, esse argumento-piada!! E agora, para finalizar, o grande Delegado Protógenes, o moralizador, também nas garras do Cachoeira e, parece, dinheiro faz gato dançar! Então, caros amigos, até que dá para entender o motivo de, um tempo atrás, um “bode”, não sei se cheiroso, ter sido eleito. Não me lembro se o bode foi empossado como deputado ou senador. Mas sei que o Tiririca entende o porque desse título: Até tu, bruto filho... daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.