15 de fevereiro de 2012

E não é que eu nem sabia que o mundo vai acabar, no dia 21 de dezembro/

Daidy Peterlevitz.

Segundo o calendário maia, uma grande explosão, no sol, vai inundar o mundo, de águas! Ondas com mais 20 metros! Todo o pessoal, estrangeiro, que acredita nisso, está vindo para as regiões mais altas, de Goiás.E fazem estoque de alimentos. Muitos americanos, que já se ajeitaram lá em cima! Agora, pergunto, será que N.Odessa, Americana, São Carlos,Valinhos estão em lugar alto? Em S. Carlos seria uma injustiça, chegarem as águas do mar! Justo agora que não tenho mais enchentes na cabana! Mas, ficarei prevenida, porque fui à Valinhos, num especialista em quiroplaxia, o dr Deldébio, e ele me concertou vértebras que estavam fora do lugar, por escoleose, lordose e outros “oses”. Com tudo isso, me doía a coluna, mas quase que voltei a ficar normal( ainda falta um pouco) e o cujo do quiroplaxasta, vendo da saúde de que eu desfrutava e da energia em nunca me render, me disse que eu viveria mais de 100 anos!, cáspita! E, agora, o mundo vai acabar?! Não vou deixar que isso me aconteça, pretendo assistir à Copa do Mundo, aos jogos Olímpicos e tudo o mais que vier! Só para me prevenir, se as ondas do mar chegarem por aqui, vou é subir no telhado da cabana! Hum...pensando melhor, creio que não seja uma boa idéia. Meus filhos saberiam que a mãe “subiu no telhado”; vou puxar pela memória e lhes contar. Duma feita, havia dois amigos. Um deles tinha um gato, que amava muito, mas teve que viajar. Então, pediu ao outro que cuidasse do bichano. Alguma coisa não deu certo, o bichano era ativo, subia e descia, entre as plantas e não é que acabou se enforcando nuns fortes galhos de primavera, tentando descer do telhado?

O amigo teve que avisar o outro: “Olhe, sinto muito, seu gato morreu, enforcado! “Isso me foi um enorme golpe, eu amava aquele bichano e você poderia amenizar as coisas, devagar, começando com: “seu gato subiu no telhado!” O amigo concordou e, passadas algumas semanas, em morrendo a mãe dele, escreveu ao amigo: “Sua mãe subiu no telhado!”...

Não farei isso, com meus filhos! De jeito nenhum! Eles me conhecem e saberão que, nenhuma dor de coluna, seja de lordose, seja de escoleose, me fará “subir no telhado!”

Ainda não!

E mais: tenho duas netas maravilhosas, as primeiras das escolas, que me exigem gozar de perfeita saúde! Lógico que faço isso, desde 1990, quando me aposentei e morava em Santos, já lhes contei. Fui fazer o curso “dos Vigilantes do peso” e...nunca mais comi fritura de imersão na gordura! Nada de batatas fritas, nem de pastéis fritos, arroz, só do integral, com muitos legumes! Nenhum açúcar, só o de frutas, -a fructose -, umas seis ou sete, de cores diferentes, a cada dia! Aprendi a comer tantas frutas no quintal do meu vô Giuseppe Gazzetta. Ia me esquecendo de um fato muito importante: A refeição primeira, da manhã, é a mais auspiciosa! Não fique só no cafezinho! Logo pela manhã, coma arroz com feijão, nhoque com bolo de carne, muitos legumes, polenta com frango ou com carne de porco. Pela manhã, tudo pode. Você gastará as calorias no decorrer do dia.

É só por esse motivo que não vou “subir no telhado”, ainda, e pretendo viver mais que 100 anos e assistir a tudo o que ocorre, nesse nosso país, porque me considero uma cidadã e, ainda, pretendo votar muito e sem a bengala, presente do amigo escritor, Nicola Gonçalves. Ainda tenho que brigar muito e você, leitor, me ajuda nisso, ta? Fim do mundo? Um besteirol...só se não for!

Abraços da Daidy.

daidypeterlevitz@hotmail.com http://dnossoblog.blogspot.com

Nenhum comentário:

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

Arquivo do blog