27 de fevereiro de 2012

O "QUINTO DOS INFERNOS" :
Durante o século 18, o Brasil-colônia pagava um alto tributo ao seu colonizador, Portugal.
Este tributo incidia em tudo que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção.
Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". E o imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
Mas o "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros (claro !) que, quando se referiam a ele, diziam ...
"O Quinto dos Infernos".
E virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa portuguesa quis, num determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma só vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população, gerando o acontecimento chamado "Inconfidência Mineira", que teve o seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, a carga tributária brasileira deverá chegar no final de 2011 a 38% ou seja praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Quer dizer : a carga tributária que nos incide é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal na época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos HOJE literalmente "dois quintos dos infernos" de IMPOSTOS...
Pra que ? Pra sustentar a corrupção, os mensaleiros, o Senado, com sua legião de "diretores", a festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3 poderes (executivo, legislativo e judiciário).
Nosso dinheiro é confiscado em dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar esta corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda Corte portuguesa.
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente !
E vem de novo a CPMF ! Não vamos permitir !

Não deixem de repassar..
Assim estarão contribuindo para todos relembrarem parte da história do nosso Brasil !

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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