È
triste, é verdade e isso tem que mudar! Cada vez mais, o crime organizado mata
quem luta contra ele! Alguns fatos: A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara
Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada do dia 12 de
agosto de 2011, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga,
Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes
mesmo que ela saísse do carro.
Patricia
Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos
de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por
homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de
resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de
São Gonçalo desde 1999. Ela era a única que julgava processos de homicídio — e
crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus
e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um
policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.
Patricia
Acioli dizia não ter medo de morrer. — Quem quer fazer algo vai e faz, não fica
ameaçando. Ninguém morre antes da hora — declarou em uma entrevista a "O
Globo".
Outro
fato: Delegado morto em assalto havia sofrido atentado anterior
O
delegado Paulo Pereira de Paula, de 49 anos, morto na noite deste sábado em
suposta tentativa de assalto em São Paulo, tinha sido vítima de um atentado em
2002, quando ainda atuava na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de
Ribeirão Preto.
O
delegado morto era destemido e fazia investigações inteligentes, usava, na
ocasião da morte, de moto avaliada em R$30mil, que não foi furtada. O alvo era
ele mesmo!
O delegado,
que trabalhou 11 anos com o colega morto, conta que ele era de uma família de
policiais e gostava da profissão. "O pai dele, também Paulo, é delegado
aposentado. A mulher, Renata, é delegada em Passos, Minas Gerais, e um dos
irmãos já foi delegado estadual e agora é federal. O outro irmão é médico
legista e a irmã, fisioterapeuta. Uma família ótima. As filhas dele, a Vitória
(18 anos) e a Fernanda (8 anos), estão inconsoláveis, como toda a família e os
amigos."
Fernando
acompanhou o velório e o sepultamento, no cemitério do distrito de Bonfim
Paulista, em Ribeirão Preto, disse que o delegado era “era osso duro de roer”
para os bandidos, tanto que prendeu muitas quadrilhas, inclusive algumas que
atuavam no litoral.
O
governo Dilma resolveu pulverizar as responsabilidades, colocando três juízes
no mesmo assunto. Dará certo?!! Há muita insegurança por aí! Peço ao Deus que
abençoe a todos os pais e que, tanto ele quanto a família não precisem, nunca,
fugir dos bandidos.
daidypeterlevitz@hotmail.com
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