8 de agosto de 2012

Antes, os bandidos fugiam da Justiça. Hoje, a Justiça foge dos bandidos!



È triste, é verdade e isso tem que mudar! Cada vez mais, o crime organizado mata quem luta contra ele! Alguns fatos: A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada do dia 12 de agosto de 2011, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.
Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999. Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.
Patricia Acioli dizia não ter medo de morrer. — Quem quer fazer algo vai e faz, não fica ameaçando. Ninguém morre antes da hora — declarou em uma entrevista a "O Globo".
Outro fato: Delegado morto em assalto havia sofrido atentado anterior
O delegado Paulo Pereira de Paula, de 49 anos, morto na noite deste sábado em suposta tentativa de assalto em São Paulo, tinha sido vítima de um atentado em 2002, quando ainda atuava na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto.
O delegado morto era destemido e fazia investigações inteligentes, usava, na ocasião da morte, de moto avaliada em R$30mil, que não foi furtada. O alvo era ele mesmo!
O delegado, que trabalhou 11 anos com o colega morto, conta que ele era de uma família de policiais e gostava da profissão. "O pai dele, também Paulo, é delegado aposentado. A mulher, Renata, é delegada em Passos, Minas Gerais, e um dos irmãos já foi delegado estadual e agora é federal. O outro irmão é médico legista e a irmã, fisioterapeuta. Uma família ótima. As filhas dele, a Vitória (18 anos) e a Fernanda (8 anos), estão inconsoláveis, como toda a família e os amigos."
Fernando acompanhou o velório e o sepultamento, no cemitério do distrito de Bonfim Paulista, em Ribeirão Preto, disse que o delegado era “era osso duro de roer” para os bandidos, tanto que prendeu muitas quadrilhas, inclusive algumas que atuavam no litoral.
O governo Dilma resolveu pulverizar as responsabilidades, colocando três juízes no mesmo assunto. Dará certo?!! Há muita insegurança por aí! Peço ao Deus que abençoe a todos os pais e que, tanto ele quanto a família não precisem, nunca, fugir dos bandidos.
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.