1 de agosto de 2012

Zanzando, por aqui e por ali.


Jogos olímpicos na terra da Rainha. Beleza! Quanta saúde, disciplina e energia naquela juventude toda! Mas, achei falta de semblantes felizes, de sorrisos, na execução dos complicados exercícios, a exigirem quase que a perfeição! Pareceu-me perceber mais estresse que prazer, muita pressão mesmo; alguns pulinhos e abraços, nos pontos ganhos e só! Muito elegante o hipismo, tradicional esporte dos ingleses, inda mais com nobreza competindo e assistindo. O que você acha do halterofilismo? Jovens forçudos e forçudas levantando aparelhos com mais de 300, 340kg?! Será que treinam para carregar mudanças? Uma vez, quando me mudei para Santos, meu possante piano  M. Shartzmann não coube no elevador de serviço. Contratei três musculosos e – você não vai acreditar -, eles levaram o piano onze andares acima, pelas escadas! Esqueci-me de lhes perguntar se fizeram halterofilismo em alguma das olimpíadas. Será que existe bolsa-atleta ou aposentadoria especial a eles? Creio que não, fato é que eles não chegam aos 50, 60 anos com toda aquela energia.Vejam o caso da nossa Daiane, jovem atleta de apenas 29 anos de idade e já vai se aposentar. Disse ela que vai “mandar currículos” e, creio eu, que nestes termos: “Sou brasileira famosa, até agora fui atleta, não sei fazer mais nada. Podem empregar-me?” Sempre achei que, no Brasil, deveria haver “Escola para Políticos”. È que a maioria eleita, toma posse, não entende nada daquilo, precisa de inúmeros assessores (nós pagamos) e...a maioria da maioria acaba, mesmo, é se corrompendo.Provavelmente, não seriam aprovados na matéria curricular “Ética na Política”, se a escola – que não existe -, existisse.Agora, fico pensando que, também, deveria haver “Escola para Atletas Aposentados”.É bem verdade apenas alguns se tornam treinadores. Perdem a barriga de tanquinho e engordam. Acaso o leitor conhece alguma estatística de quanto dura, em média, a vida de quem foi atleta? Creio que não e...por que será?! É que, às vezes, assalta-me uma cruel dúvida: por que, a Medicina, tão adiantada, não nos explica se prolonga a vida manter o metabolismo alto, gastando muita energia, ou baixo, com rotina tranqüila, economizando as forças?! Sem estatística, fica difícil pensar, mas, a dúvida persiste, porque, minha querida sogra, que comia “poco peró buono”, que nunca fazia sequer uma caminhada, e até ler, à tarde, ela o fazia deitada, só morreu aos 94 anos e por erro médico de diagnóstico!
- Vamos fazer um passeio?
- Para Londres?
- Se pagar, eu topo.Meu convite é a um passeio pelo pomar, a saber algo sobre o Pódio das Frutas, sempre ótimas à saúde, que meu amigo dr.Thomas me enviou. Por causa do espaço nos jornais, só começaremos o assunto.As mais energéticas: açaí, abacate, caqui e figo; as menos: melão e pêssego. Açaí e e goiaba, as mais ricas em fibras. Manga e caqui, as com mais carotenóides. Ricas em vitaminas E, abacate e açaí; com mais potássio, banana e uva. Goiaba e morango ganham na C. No cálcio, açaí e tangerina. Em magnésio, abacate e banana. Em ferro, açaí e amora. Longa vida, com frutas!
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.