9 de setembro de 2010

Fazer sexo é ruím? Nããão, pelo contrário, mas, como se vulgarizou! A jabuticaba.
Daidy Peterlevitz

Acho que vou misturar esse assunto, com o valor da jabuticaba. O ato sexual, ah! pelos séculos ele existe, em qualquer hora do dia, da noite, em qualquer semana, mês e ano.. Já a jabuticaba é mais seletiva e está dando frutos agora. Primeiro ele, depois ela.
Eu não entendi, ainda, nesta modernidade toda, se há liberdade ou escravidão no ato sexual. A virgindade é vista, hoje, como...uma vergonha.A ainda jovem virgem é colocada á parte do grupo avançado, é tida como atrasada e anormal..Isso seria certo?
Sou idosa (não velha) e, no meu tempo era diferente. Começava com olhares meigos, significativos, e se examinava tudo.A postura, a forma de se vestir, ou com simples vestido ela, ou ele, com terno surrado...mas tudo era bem coberto, no sentido de se preservar ao amado/a, os segredos deliciosos e o calor de cada momento futuro que pudesse acontecer! Era o namoro, destinado a isso mesmo..De longe, nada do agarra-agarra frenético, de agora, em que eles “ficam”...e as conseqüências são terríveis. Vi uma reportagem de jovem de 14 anos, mãe já e que afirmou: “minha juventude foi perdida, por só um instante de desejo!” Tadinha da jovem, que, certamente,não teve a cumplicidade, o carinho, o amor e a orientação da família. Quero deixar bem claro que, quando digo “orientação”, refiro-me aos exemplos de conduta digna, o fazer o certo porque é o certo a fazer! Sabia que, 21% dos nascimentos no Brasil, as mamães são muito jovens? Começa aos 10 anos! Isso era impossível, no meu tempo, quando, nessa idade, se jogava peteca, se pulava “amarelinha” e, no máximo, se furtava manga espada do pé de manga do vizinho (eu amava fazer isso). Numa outra reportagem, ouvi de um “competente” dr. que a maturidade sexual anda se antecipando, nestes último 30 anos.. Eu usaria um adjetivo diverso,:ao dr.: incompetente é o que ele é. E meu substantivo seria: “imaturidade” sexual e...provocada!
Explico. Sexo é instinto.Há o tempo certo à procriação da espécie. Nada é mais prejudicial que ensinar ao instinto, precocemente..É o que a sociedade vem fazendo, chamando atenção ao que deveria estar ainda adormecido. Educação sexual nas escolas? É mais uma piada, um disparate! Quantos “profissionais” estariam competentes a fazer isso? Bem poucos, quase nenhum, lhe garanto, querido leitor.
Graças a Deus, nunca dei esse prejuízo às centenas de alunos que tive, em minha carreira de professora. Não sou melhor que ninguém, não, apenas observo a natureza, a quem amo, de fato. Vejo pardais, periquitos, borboletas, corujas, corujinhas, lambaris, pacus, cágados, jacarés, antas, elefantes, porco-espinho, tartarugas, abelhas, vespas, formigas, pernilongos, mosquitos, ácaros, baleias, golfinhos, cães, gatos, anêmonas, etc e etc e...todos, perpetuando a espécie, sem a necessidade de “Professor de Sexo”. Seria muito divertido conhecer o professor sexual do papagaio, a repetir besteiras!
Sabe, querido leitor, os outros avançam, naquilo que permitimos. Homens e mulheres...apenas “objeto”...como lhe disse, sou idosa,acompanho os tempos, porém, na minha família, os valores, os princípios, o fazer o certo porque é o certo a fazer, sempre foram normas e seguidas! O bom Deus me ajuda. A jabuticaba fica para a próxima semana, ta bom?
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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