22 de setembro de 2010

Primavera, dia da árvore e o quintal de infância de cada um!

Daidy Peterlevitz

Os cães e as árvores marcam épocas :em nossas vidas. Atentem ao que me contou meu amigo/professor Agnaldo Billy Vergara:

“Na frente da casa da minha vó, d. Ana, havia uma sibipiruna, e eu cresçi debaixo dela! Já faz alguns anos que essa árvore morreu. foi, sim, olvidada, mas sempre gosto quando encontro uma, no meu caminho”

Não é bonito isso? Da minha parte, cresci entre as frutas da casa do meu vô bigodudo. O Giseppe Gazzeta, ( Deus o tem) . E como era lindo! Havia pés de jabuticaba, de fruta do conde, de uvas, pretas, brancas e rosadas. Uma delícia tudo.

Tenho uma história a lhes contar, nesse início da primavera e é sobre os ipês, árvore do meu Brasil.

Uma vez, em Campinas, convoquei meus filhos e a família do honorável Sr. Otsuka e fomos ,todos, recolher as sementes voadoras do ipê branco que estava em frente à minha escola..Não éramos do MST, os sem terra, mas , sem terra no meu quintal ladrilhado, vermelho, colocamos cada semente num saquinho preto, com terra vegetal e visse, meu amigo/a, como aquilo cresceu, ficou lindo, muito verde! Sabe, naquele espaço nós tínhamos três cães: o Popinho, meio cego, a mãe dele, a Pilim dengosa e o valente fila brasileiro, o Peri. Você pode não acreditar, mas é a verdade, nunca, nunquinha, um dos três fez xixi nas mudas ou estragou algumas. Cão é tudo de bom; as plantas fazem maravilhas. Eles se entendem! O que eu gostaria, mesmo, era de ver o dia em que os humanos (que estragam o planeta)... aprendessem a plantar e... a latir!

Bem, isto posto fui à internet, porque gostaria de saber quando foi instituído o 21 de setembro como o “Dia da Árvore”, no Brasil. Não encontrei, mas o texto que segue, é sugestivo e para se pensar.

Mulheres e árvores
As mulheres são como as árvores:, elas fincam raízes no solo dos nossos corações,
têm paciência e capricho com o próprio crescimento, seus braços são poderosos e, ao abraçá-las, nossos espíritos recebem renovadas energias.
Elas amam e cuidam dos seus frutos, mesmo sabendo que um dia o mundo os levará para longe. Outras, aquelas que não dão frutos, oferecem sua sombra àqueles que necessitam de descanso. Quando açoitadas por fortes ventos da vida, elas emanam o perfume da força, trazendo calma por mais assustadora que seja a noite.
Seus corações voam alto o suficiente para escutarem mais de perto os recados do céu.
Elas oxigenam as ruas das cidades, as avenidas, os acostamentos de estradas e as beiras de rios e até as matas.Elas entendem o canto dos passarinhos e, mais do que ninguém,
valorizam e protegem seus ninhos.Suportam melhor a solidão e as dificuldades da vida..
Elas nascem em maior número , para que o verde da esperança jamais empalideça.
Todas mulheres são árvores... e que lindas florestas elas fazem.

Eu gostaria, sim, de ser uma mulher árvore, só que entre os nosso ipês, há outros, que não voltam em benéfico do povo, são consumidos pela corrupção generalizada, como: IPÊ-I, IPÊTU, IP~Ê, do protolcolo da inernet, Ipê-A, das pesquisas econômicas, IPÊ- Argo, de Goiás, IPÊ- TAM, e, entre outros, o IPÊ-VA.

Muitos impostos, muita corrupção! Tentarei ser a mulher-árvore, meu dois frutos são formidáveis e peço desculpas à Primavera, de quem não sou capaz de descrever as cores todas!

Primavera no coração de todos!

daidypeterlevitz@hotmail.com


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Quem sou eu

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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