7 de julho de 2010

ESSE FOI O ÚLTIMO DISCURSO DE GILDA ARNS, ANTES DE MORRER, NO HAIT!!

"Quero manifestar minha grande alegria por estar aqui com todos vocês no Haiti, para participar da assembleia de religiosos. Estou muito feliz entre todos vocês. Dou graças a Deus por este momento.

Hoje vou compartilhar com vocês uma verdadeira história de amor e inspiração divina, um sonho que se fez realidade.

Numa noite de maio de 1982, eu, viúva fazia cinco anos, estava reunida com meus cinco filhos, quando recebi chamada telefônica de meu irmão D. Paulo Evaristo Arns. Como tornar realidade a proposta da Igreja de ajudar a reduzir a morte das crianças? Eu me senti feliz diante deste novo desafio. Era o que mais desejava: educar as mães e famílias para que soubessem cuidar melhor de seus filhos!

Creio que Deus, de certo modo, havia me preparado para esta missão.

Me veio à mente então a metodologia que Jesus utilizou para saciar a fome da multidão: Ele que se sentassem em grupos de cinquenta a cem pessoas, ou seja, em pequenas comunidades. Então pensei: “Por que morrem milhões de crianças por motivos que podem facilmente ser prevenidos? O que faz com que eles se tornem criminosos e violentos na adolescência?”

A Igreja, que somos todos nós, que devíamos fazer? Seguir a metodologia de Jesus: organizar as pessoas em pequenas comunidades; identificar líderes, que se dispusessem a trabalhar voluntariamente nessa missão de salvar vidas; para isso seriam capacitados, no espírito da fé e vida.

Desde a primeira experiência, a Pastoral da Criança cultivou a metodologia de Jesus, que é aplicada em grande escala. No Brasil, em mais de 40 mil comunidades, 7.000 paróquias de todas as 272 diocese e prelazias. Está se estendendo a 20 países.

Os resultados do trabalho voluntário, com a mística do amor a Deus e ao próximo, mostram como a sociedade organizada pode ser protagonista de sua transformação. Neste espírito, ao fortalecer os laços que ligam a comunidade, podemos encontrar as soluções para os graves problemas sociais que afetam as famílias pobres.

A paz é uma conquista coletiva.

“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos” significa trabalhar pela inclusão social, que é fruto da Justiça. Cremos que essa transformação social exige um investimento máximo de esforços para o desenvolvimento integral da criança, que começa quando ela se encontra ainda no ventre sagrado da sua mãe. As crianças, quando estão bem cuidadas, são sementes de paz e esperança.

Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, de ameaças e perigos, e mais perto de Deus, assim também deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado: promover o respeito a seus direitos e protegê-los.

Muito obrigada!

Que Deus esteja com vocês!”


Este texto me foi enviado por amiga a quem desconheço, pessoalmente...porém, não é preciso conhecer, apenas saber daquilo que se ama!

Logo mais postarei um comentário, com o nome da amiga.

Daidy

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Quem sou eu

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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