19 de julho de 2010

Olá amiga!
Como está? Mande notícias. Veja se interessa este artigo. Acabei de receber.
Abração
Irene

Caras e Caros,

A opinião pública (se isso, aliás, existir) deve estar de luto pelo melancólico fim da edição impressa do Jornal do Brasil, um dos raros baluartes da imprensa durante a resistência à ditadura, de triste e hedionda memória.

Não se pode falar de jornalismo no Brasil sem citar, com a devida distinção, o agora saudoso Jornal do Brasil, cuja redação e sucursais pelo Brasil foram verdadeira escola de jornalismo. Basta citar nomes como Castello Branco (nada a ver com o medíocre aprendiz de ditador que morreu carbonizado em circunstâncias até hoje não esclarecidas), Alberto Dines e Newton Rodrigues, que dignificam a história do jornalismo brasileiro.

Além da recomendável leitura deste artigo do jornalista Beto Almeida, publicado pela Carta Maior, fique o registro indignado de um anônimo leitor que assiste perplexo à ascensão de jornalecos serviçais de interesses inconfessáveis (desde bajulações indecorosas aos gendarmes que se sucederam no Planalto nos anos de chumbo até as mais vis manipulações que a história tem notícia), como o grupo Marinho, o qual, feito erva daninha, cresceu no entorno das ruínas do combativo diário da consciência nacional tal como a emissora do grupo, cuja expansão se deu com a questionável falência da até então poderosa Rede Tupi.

Sem saudosismo, é preciso lutar pela verdadeira liberdade de imprensa, que não pode estar submetida às leis de mercado nem dos grupelhos "empresariais", que muitas vezes se confundem com os chefetes do crime organizado, que ameaça a sobrevivência do Estado de Direito, por cuja implantação muitos verdadeiros heróis anônimos perderam a vida.

Abraços,

Roberto Buenno



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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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