30 de dezembro de 2009

Adilson Marques, paulistano, residente em São Carlos/SP desde 1998, acabou de disponibilizar no scribd o e-book “História Oral, Imaginário e Transcendentalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito Pai Joaquim de Aruanda”. O texto analisa e interpreta os ensinamentos de um “preto-velho” que faz palestras públicas pela internet.

Segundo o autor, o “preto-velho” responde questões dos internautas sobre assuntos os mais variados: as epístolas do apóstolo Paulo, as lições de Krishna para Arjuna, os Sutras budistas, a Oração de São Francisco, as parábolas do Cristo e até sobre O Evangelho de Tomé. Além disso, o “espírito” afirma ter vivido na época do rei Salomão e que o viu escrever o texto bíblico Eclesiastes.
O autor entrou em contato com Firmino José Leite, o médium que dá “passagem” ao “espírito”, em 2005, para saber da possibilidade de entrevistar “pai Joaquim de Aruanda”. Com sua resposta afirmativa, organizou entre os anos de 2005 e 2007, oito entrevistas com o “espírito” na cidade de São Carlos/SP, em sua própria residência. Todas foram gravadas em vídeo, totalizando cerca de 24 horas de gravação sendo, aproximadamente, 9 horas apenas com ensinamentos do entrevistado sobre a Umbanda, religião medianímica na qual os “pretos-velhos” atuam. Em outros encontros, o “espírito” respondeu questões relacionadas aos ensinamentos de Buda e, nas restantes, questões relacionadas à caridade e ao ecumenismo.
As entrevistas foram gravadas em vídeo e boa parte desse material já está disponível para consulta na Internet, no seguinte endereço: http://youtube.com.br/homospiritualis. Segundo afirma o médium, ao voltar do transe ele não tem nenhuma noção do tempo em que ficou “ausente” e não tem nenhuma idéia do que o “espírito” falou durante a entrevista. Segundo alguns estudiosos dos fenômenos mediúnicos, Firmino José Leite seria um exemplo típico de “médium inconsciente”.
Segundo o autor da pesquisa o “espírito” rompe com o paradigma da modernidade, presente tanto na ciência oficial como no espiritismo. Para o “preto-velho”, o “espírito” foi criado puro e feliz e, para não sofrer, só precisa se libertar desse agregado que ele chama de Ego. Realizando essa mudança de consciência, o “espírito humanizado” seria capaz de passar por todas as vicissitudes com alegria, fé e felicidade.

Pai Joaquim de Aruanda rompe com o ideal racionalista do espiritismo, com seus mitos apolíneos e prometéicos, ao questionar, por exemplo, a noção de “fé racionalizada”, um dos pilares do espiritismo, possivelmente, o principal ideologema do discurso espiritista.. Para ele, racionalizar a fé é ser como São Tomé, que precisava ver para crer. O e-book pode ser acessado no portal scribd, através do seguinte link:
www.scribd.com/homospiritualis.com.br

Ao querido dr. Adilson, um ótimo Ano Novo da Daidy.

Um comentário:

Daidy Peterlevitz disse...

Para quem não sabe ainda, tenho a honra em gozar da amizade de Adilson Marques,um dr. em Educação, pela USP.
É um espiritualista incansável e escritor, com mais de 20 livros editados!
Cáspita!
Pudesse eu fazer-lhe uma justa e merecida homenagem, que fosse muito além do pequeno espaço em Nosso Blog!!
Ficam-lhe, neste ano,o respeito e a admiração da Daidy.
Paz, luz e amor ao amigo dr. Adilson.

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Quem sou eu

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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