23 de março de 2011

Creio que a dor do meu querido povo japonês. possa ajudar o mundo!

Daidy Peterlevitz

Antes, vou falar da simpática família Obama. Eu esperava mais, de concreto, entre ele e a Dilma. Eu almejava que, de ambos, tão possantes e “tão iguais”, sugerisse, de fato, uma solução aos mais pobres e para diminuir as desigualdades .Pensei que, talvez, os “dois iguais” e possantes,pudessem traçar um plano bem melhor sobre a Educação. Todos sabemos que, na mais importante capital do Brasil, S. Paulo, 33% dos que passaram pelas escolas, sequer usam da leitura e da escrita. São os “analfabetos funcionais”. Também sei que lá, nos “States”, muitos jovem de 13, 14 anos.não sabem resolver um problema com três operações. .. Nada vi, de importante, só um espetáculo circense, no Teatro. Ali Obama reproduziu o “encantar” a platéia, como em sua campanh. Outro fato que me estranhou foi o excesso de “Segurança”. Gente minha, até helicópteros blindados trouxeram de lá!! E que montanha de americanos uniformizados, passando em revista até algumas nossas autoridades! Não matamos nossos Presidentes.Alguns fazem isso sozinhos, como Getúlio Vargas, com um tiro ou como Jânio Quadros, num processo mais demorado. Aqui não matamos Presidentes. Lá, sim, já fizeram isso.

Voltemos ao valoroso povo do Japão. Logo depois da catástrofe, prestei, em meus blogs, a minha solidariedade e citei alguns nomes. Hoje, ela é geral.. A cada dia aumenta o número de vítimas e o mundo repensa seus programas nucleares e se pergunta sobre a segurança ou insegurança. A Itália é o único país do G-8 que não gera energia nuclear e pretende continuar assim. Na Alemanha, a chanceler Ângela Merkel convocou reunião de emergência, para discutir o assunto. Ela repensa, porque, no ano passado, anunciou que a geração de energia nuclear deveria se estender até 2040, contrariando disposição anterior, que fixava o fim para 2022. Na França, segundo maior produtor daquela energia ( o primeiro lugar é dos EUA), o governo avisou que vai discutir medidas para garantir a segurança de seus 58 reatores e assim por diante.

No Brasil., o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante afirmou que as usinas brasileiras atendem a todas as medidas de segurança e que não há riscos de incidentes. E que o Brasil atenderá a novos protocolos internacionais de segurança, caso a Agência Internacional de Energia Nuclear os venha venho inovar os já existentes.

O Brasil possui duas usinas já em funcionamento, Angra 1 e Angra 2 e uma em construção, a Angra 3..Todas no Rio de Janeiro. A n. 1 ( construída pela Westinghouse), recebeu licença para operar em dezembro de 1984. A de n. 2, foi a primeira a ser construída a partir do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha , firmado em 1975. É do tipo PWR – Pressured Water Reactor, e a Siemens. foi a construtora. e também da Angra 3.

O Plano do Brasil é instalar, no Nordeste, uma Centro Nuclear que poderá ter de 2 a 6 usinas.. Devido à necessidade de grande volume de água para o devido resfriamento, a localização deverá ser perto de rio de grande vazão ou no litoral.

Qualquer que seja o número de Centrais com suas usinas, a se instalarem aqui ou nos demais países do mundo; quaisquer que sejam os novos protocolos internacionais de segurança que surgirem...deveremos reconhecer muito bem que esses cuidados foram alertados ao planeta depois da imensa dor, da fome, da sede, do perigo da radiação que a dolorosa ocorrência de 11 de março sujeitou o valente povo japonês! Curvêmo-nos em agradecimentos, oremos ao Deus pelos sofridos nossos irmãos e ajudemos o quanto pudermos. Muitos vivas tristes – mas de esperança - ao disciplinado povo!

daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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