8 de fevereiro de 2010

Ressurgências do Fascismo II


Azuaite Martins de França

Não importa o nome. O que importa é o projeto.
O projeto do PT é o Poder Total. Seu método cumpre o velho lema amoral: “a qualquer preço, a qualquer custo”.
José Dirceu é o autor do script. Lula e os demais interpretam o texto.
Em 1.966 foi criada, em Havana, a Organização Latino Americana de Solidariedade _ OLAS, com o propósito de lutar pela emancipação dos povos oprimidos da América. Não é preciso mencionar o fracasso da empreitada. Os propósitos, no entanto, não deixaram de ser discutidos em outros momentos, como, por exemplo, no chamado Foro de São Paulo, que sob a liderança do PT, reúne desde 1990, partidos políticos de diversos países, ONGs e grupos como as FARCs da Colômbia.


Chávez detém a hegemonia dessa política, mas aos poucos perde espaço para Lula, isto é, para o PT.
Para assumir esse papel, o PT foi beber na fonte de Mussolini, para delinear sua estratégia e suas táticas.


Não nos esqueçamos que o líder fascista é oriundo do socialismo italiano.
Enganam-se os ingênuos que supõem que o fascismo esteja morto e sepultado.
Ele ressurge em novos contextos, amolda-se, na aparência, à conjuntura, para afirmar-se na plenitude de seu caráter anti-democrático e totalitário.


Os cientistas políticos apontam o totalitarismo, o culto à personalidade, o corporativismo, o nacionalismo e militarismo expansionista como os traços mais fortes a caracterizar o fascismo.


Ao cotejar cada um desses conceitos com as ações políticas do governo petista, começa-se a perceber o quanto o país se aproxima de um monstro que não existe apenas no passado ou na ficção, mas que está aqui. Presente. Perigoso.


Totalitarismo é o Estado cujo poder não emana do povo, mas da burocracia. O Estado tem fim em si mesmo, subordina os indivíduos aos seus interesses e controla a vida política, social, econômica e cultural do país. “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”. Esse era o lema do fascismo italiano. Antes disso, Luiz XIV, o Rei Sol, antecipava esse pensamento, numa síntese: “L’État c 'est moi!”. O Estado sou eu!
Lula veste esse figurino, colocando-se acima das pessoas, da lei e da moralidade.


A figura do chefe submete a representação legislativa e o poder judiciário à sua vontade própria. Mais que isso. Aparelha-os.


Não existe nenhum pudor em antecipar resultados de licitações ainda não iniciadas para a compra de aviões, pelo preço mais caro e pela tecnologia mais obsoleta. Quando o Tribunal de Contas da União determina a paralisação de obras irregulares, o Presidente não obedece. De que vale o Supremo Tribunal Federal julgar que o assassino Cesare Battisti deva ser extraditado?


O totalitarismo tupiniquim está estampado, também, no Programa Nacional de Direitos Humanos que pretende a punição de jornalistas e da mídia que discordem da política do PT.


A tentativa do terceiro mandato, a campanha eleitoral antecipada, a desmoralização dos partidos políticos, as iniciativas para a implantação de um regime de Partido Único, tudo isso, exibe novas ressurgências do fascismo.

Azuaite Martins de França, presidente do PPS, formado em Letras e Ciências Sociais pela UNESP, Advogado, Diretor do CPP e Presidente do Conselho Estadual de Alimentação Escolar do Estado de São Paulo – contatos: azuaite.franca@terra.com.br.









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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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