Ressurgências do Fascismo II
Azuaite Martins de França
Não importa o nome. O que importa é o projeto.
O projeto do PT é o Poder Total. Seu método cumpre o velho lema amoral: “a qualquer preço, a qualquer custo”.
José Dirceu é o autor do script. Lula e os demais interpretam o texto.
Em 1.966 foi criada, em Havana, a Organização Latino Americana de Solidariedade _ OLAS, com o propósito de lutar pela emancipação dos povos oprimidos da América. Não é preciso mencionar o fracasso da empreitada. Os propósitos, no entanto, não deixaram de ser discutidos em outros momentos, como, por exemplo, no chamado Foro de São Paulo, que sob a liderança do PT, reúne desde 1990, partidos políticos de diversos países, ONGs e grupos como as FARCs da Colômbia.
Chávez detém a hegemonia dessa política, mas aos poucos perde espaço para Lula, isto é, para o PT.
Para assumir esse papel, o PT foi beber na fonte de Mussolini, para delinear sua estratégia e suas táticas.
Não nos esqueçamos que o líder fascista é oriundo do socialismo italiano.
Enganam-se os ingênuos que supõem que o fascismo esteja morto e sepultado.
Ele ressurge em novos contextos, amolda-se, na aparência, à conjuntura, para afirmar-se na plenitude de seu caráter anti-democrático e totalitário.
Os cientistas políticos apontam o totalitarismo, o culto à personalidade, o corporativismo, o nacionalismo e militarismo expansionista como os traços mais fortes a caracterizar o fascismo.
Ao cotejar cada um desses conceitos com as ações políticas do governo petista, começa-se a perceber o quanto o país se aproxima de um monstro que não existe apenas no passado ou na ficção, mas que está aqui. Presente. Perigoso.
Totalitarismo é o Estado cujo poder não emana do povo, mas da burocracia. O Estado tem fim em si mesmo, subordina os indivíduos aos seus interesses e controla a vida política, social, econômica e cultural do país. “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”. Esse era o lema do fascismo italiano. Antes disso, Luiz XIV, o Rei Sol, antecipava esse pensamento, numa síntese: “L’État c 'est moi!”. O Estado sou eu!
Lula veste esse figurino, colocando-se acima das pessoas, da lei e da moralidade.
A figura do chefe submete a representação legislativa e o poder judiciário à sua vontade própria. Mais que isso. Aparelha-os.
Não existe nenhum pudor em antecipar resultados de licitações ainda não iniciadas para a compra de aviões, pelo preço mais caro e pela tecnologia mais obsoleta. Quando o Tribunal de Contas da União determina a paralisação de obras irregulares, o Presidente não obedece. De que vale o Supremo Tribunal Federal julgar que o assassino Cesare Battisti deva ser extraditado?
O totalitarismo tupiniquim está estampado, também, no Programa Nacional de Direitos Humanos que pretende a punição de jornalistas e da mídia que discordem da política do PT.
A tentativa do terceiro mandato, a campanha eleitoral antecipada, a desmoralização dos partidos políticos, as iniciativas para a implantação de um regime de Partido Único, tudo isso, exibe novas ressurgências do fascismo.
Azuaite Martins de França, presidente do PPS, formado em Letras e Ciências Sociais pela UNESP, Advogado, Diretor do CPP e Presidente do Conselho Estadual de Alimentação Escolar do Estado de São Paulo – contatos: azuaite.franca@terra.com.br.
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