4 de janeiro de 2010

Essa mensagem me veio pelo dr. Adilson Marques e a posto como ela me chegou:
caros amigos e amigas,

como hoje é o primeiro dia do ano, vou presenteá-los com um texto inédito chamado mito-estória de vida: quando grãos de areia se transformam em fios de ouro. Eu quis divulgá-lo hoje, aproveitando as energias de renovação que a data proporciona.
O texto pode ser lido no scribd, através do link abaixo:
http://www.scribd.com/doc/24674273/mitoestoriadevida


O que é mito-estória de vida?
Este livro nasceu de uma experiência insólita. Em 2002, como requisito necessário para o exame de qualificação para o doutorado na Faculdade de Educação da USP, fui obrigado a escrever um memorial. Nunca senti atração por esse tipo de texto, porém, a necessidade me fez pensar no assunto.

Já que não havia escapatória, pensei em fazer algo criativo e, então, pensei em escrever na terceira pessoa, distinguindo o Eu e o Ego, pois somente este é que se alimenta dos frutos doces e azedos da árvore da vida, e busquei referências na mitologia grega e na astrologia para tecer meu memorial. Não tinha nenhuma idéia de como a banca examinadora poderia avaliar a minha transgressão. Felizmente, o professor Teixeira Coelho, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA), e membro da banca, disse que o memorial era a melhor parte da Tese. Segundo ele, eu poderia jogar a Tese fora e ficar somente com o memorial. Aliás, ele sugeriu que o memorial estivesse na Tese, algo não usual, uma vez que, este recurso, costuma ser usado apenas na qualificação para que a banca possa melhor conhecer o candidato.
Em 2003 aconteceu a defesa da Tese e o memorial ficou arquivado, perdido em um disquete. Em 2009, ministrei algumas palestras sobre a mito-estória de vida e isso fez com que, durante os meses de novembro e dezembro daquele ano, aproveitando o encerramento do ano letivo e a desnecessidade de preparar aulas, resolvi rever o texto e acrescentar mais algumas linhas nesse frágil tecido.
Por mito-estória de vida estou compreendendo um exercício de auto-conhecimento que integra a bio-estória do sujeito e informações contidas em seu mapa astral, relacionando sua experiência vivida com os arquétipos zodiacais e junguianos. Esta narrativa mítica é uma forma singela que proponho para ressignificar e reencantar nossa experiência cotidiana.
São Carlos, 01 de janeiro de 2010.







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Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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