5 de setembro de 2009

A CADEIRA

O sacerdote foi chamado para orar
por um homem muito enfermo.
Quando o sacerdote entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça apoiada num par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado
da cama, fato que levou o sacerdote a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.
- Suponho que estava me esperando?
- disse o sacerdote.
- Não, quem é você? - respondeu o homem enfermo.
- Sou o sacerdote que a sua filha chamou para orar por você; quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama, imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.
-Ah sim, a cadeira!
-Entre e feche a porta.
Então o homem enfermo lhe disse:
- Nunca contei para ninguém, mas passei toda a minha vida sem ter aprendido orar.
Não sabia direito como se deve orar.
E nunca dei muita importância para
a oração. Pensava que Deus estava
muito distante de mim.
- Assim sendo, há muito tempo
abandonei por completo a idéia
de falar com Deus.
Até que um amigo me disse:
“José, orar é muito simples.
Orar é conversar com Jesus,
e isto eu sugiro que você
nunca deixe de fazer...
você se senta numa cadeira e...
...coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé,
você imagina que Jesus está
sentado ali, bem diante de você.
Afinal Jesus mesmo disse:
- “Eu estarei sempre com vocês”.
- Portanto, você pode falar com Ele e escutá-lo, da mesma maneira como está fazendo comigo agora.
- Pois assim eu procedi e me adaptei à idéia. Desde então, tenho conversado com Jesus durante umas duas horas diárias. Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja... pois me internaria num manicômio imediatamente.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo, e disse a José que era muito bom o que estava fazendo e que não deixasse nunca de fazê-lo.
Em seguida orou com ele e foi embora.
Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou ao sacerdote
que seu pai havia falecido.
O sacerdote então perguntou:
- Ele faleceu em paz?
- Sim, quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto.
Ele disse que me amava muito e me deu um beijo.
Quando eu voltei das compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente,
antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama
e encostou a cabeça nela.
Foi assim que eu o encontrei.
Porque será isto? – perguntou a filha.
O sacerdote, profundamente emocionado, enxugou as lágrimas
e respondeu:
- Ele partiu nos braços do seu
melhor amigo...
É curioso como podemos enviar contos e brincadeiras através de e-mail, mas quando são mensagens
que falam de Deus, pensamos duas vezes antes de compartilhá-los
com os outros.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Daidy: Jesus é a solução para todos os problemas e o amparo para todas as nossas dores! Linda crônica,parabéns pela postagem! Bjs Ivone

Ivoninha disse...

Daidy, computador é isto:tentativa e erro.. Mas, sem dúvida sua postagem foi um grande acerto! Bjs Ivone

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Quem sou eu

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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