11 de agosto de 2009

Luz no final do túnel, com Marina na presidência!

Convidada pelo Partido Verde, Marina Silva Poderá ser candidata à presidência do Brasil... hum... novo David a derrubar o novo Golias?.

A magrinha Marina, de origem muito pobre, está de saída do PT e poderá tornar-se um espinho nas patas dos leões, em 2010.
Vamos conhecer algo sobre ela. Nasceu na cidade de Breu Velho, no Seringal Bagaço, a 70km distante de Rio Branco, Acre.A mais velha entre 8 irmãos, órfã de mãe aos 15 anos, plantou roçado, foi empregada doméstica, para ajudar nas despesas da família. Sem escola na região, só aprendeu a ler e escrever aos 16 anos, no Mobral. Depois de fazer supletivo de 1º e 2º graus, entrou na faculdade de História. Na universidade conheceu o marxismo, integrou grupos de oposição ao regime militar, freqüentou reuniões do movimento sindical dos professores.
Em 1984 fundou a CUT no Acre, com Chico Mendes, morto em 1988.Filiou-se ao PT em 1985 e 3 anos depois foi a vereadora mais votada em Rio Branco.
Foi muito marcado por polêmicas, esse mandato de vereadora, pois ela começou a devolver o dinheiro das gratificações, do auxílio-moradia e de outras mordomias que os demais vereadores recebiam, sem questionamento. Mostrou, nos jornais e na televisão, os valores dos salários pagos aos vereadores e que a população desconhecia.
Em 1990 elegeu-se deputada estadual, novamente com a maior votação.
Apesar de ter ficado afastada por um tempo por problemas de saúde –contaminação por metais pesados – seu desempenho chama atenção, é campeã de projetos e escolhida a maior parlamentar por pesquisa da Universidade do Acre.
Foi eleita senadora aos 36 anos em 1994, com a maior votação do Acre: 42,77% dos votos válidos. A mais jovem senadora da história da República foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, e de lá saindo, em caráter irrevogável em maio do ano passado.Um dos motivos foi “dificuldades em prosseguir com a agenda ambiental e a insuficiência de sustentação política para as questões do setor”. Por baixo do pano sabe-se que houve foi um qui-pro-quo, porque o Lula, sempre mandão, nada falou com a ministra, antes de dar ao “estrangeiro do Brasil”, um tal de Ünger, comando a ela devido.
Essa mulher magrinha sempre chamou atenção também pelo contraste entre sua forte e determinada personalidade e sua frágil aparência e é do conhecimento de todos as lutas pelo meio ambiente, defensora que dele sempre foi. E recebeu prêmios, aqui e fora, por isso.
Marina respeita todas as religiões e iniciou sua carreira política nas CEBs – Comunidades Eclesiais de Base, ligadas principalmente à Igreja Católica, embora seja ela uma evangélica.
O possível desligamento de Marina do PT e, talvez uma candidatura, deve estar causando “revolução” nos planos de Lula, para o ano que vem. Ele acalenta Dilma, diz o jornal El País, porque foi ex-guerrilheira, e é mulher, porém Marina também o é e, da cor de Obama, de história de lutas familiares, (como ele), tornou-se ferrenha defensora da floresta amazônica, sendo vista como referência internacional em assuntos relativos a novas energias e já faz tremer algumas pretensões de alguns políticos.Será uma luz no final do túnel aos brasileiros que vêem princípios, valores morais e éticos como meras utopias?
Hum...este artigo ficou sério demais. Vamos corrigir isso. Conheço melodia antiga, mais ou menos assim: Marina, Marina, Marina, ti voglio il piú presto sposar...Ó mia bella mora, non non mi lasciare, non mi devi rovinare, ó no, no no no no...
Se o Lula conhecer o idioma italiano, deve cantar isso logo,logo!
daidypeterlevitz@hotmail.com

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Daidy Peterlevitz é aposentada, com qualificação para lecionar desde a pré-escola ao Colegial (Matemática e Física).Tem trabalhos publicados na Antologia “A Pena e a Lua”, da APEBS - Associação dos poetas e escritores da Baixada Santista.É autora dos livros As Duas Faces da Mesma Moeda e Quatro Bruxas no Elevador, lançado na Bienal do Livro, em S.Paulo. É autora do projeto DEMBLI, que facilita a circulação de livros, em escolas sem bibliotecárias. Trabalha em seu projeto no qual afirma que o bebê pode e deve aprender a ler. Também fez parte do antigo "SEROP" que funcionava no G.E Oswaldo Cruz, em São Paulo, sob a direção do sr.Jocelyn Pontes Gestal. Era orientadora de Ciências. O grupo, estudava a filosofia e a pedagogia de mestres, preparava apostilas, ia à inúmeras escolas, em S.Paulo e arredores, levando orientação diretamente aos professores ou,se distante como Sta. Izabel, aos diretores, que as passavam aos professores. Atualmente, escreve para seis jornais e, a todos agradece pelo espaço cedido.

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